Olá, aluna(o)!
A partir de agora, você iniciará uma Situação de Aprendizagem, que será utilizada para que você possa demonstrar os seus conhecimentos adquiridos até aqui. Considerando que você já consegue reconhecer os sintomas entre rinossinusite aguda e síndromes gripais, convido você a conhecer o caso de Fernanda.
Fernanda é a personagem principal deste estudo de caso, por isso, convidamos você para conhecê-la e tentar solucionar o seu problema. Com esse exercício, você poderá compreender o diagnóstico diferencial e o tratamento adequado nos casos de rinossinusites e síndromes gripais.
Vamos lá?
Nome: Fernanda Silva.
Idade: 27 anos.
Peso/altura: 64 kg / 1.70 m
Estado civil: Casada.
Profissão: Secretária em uma escola particular.
Informações iniciais sobre Fernanda: Há cerca de dois dias, Fernanda não vinha se sentindo bem e logo começou a faltar no serviço, devido à indisposição. Assim, resolveu procurar atendimento na Unidade de Saúde da Família (USF) de seu bairro para solucionar o seu problema.
Ao chegar na USF, Fernanda foi direcionada para o acolhimento e classificação de risco, que, devido à pandemia da COVID-19, estava ocorrendo na porta de entrada do serviço, em uma tenda, para que, após a classificação de risco, os usuários fossem encaminhados para subsequente atendimento, diminuindo, assim, o fluxo de pessoas em circulação, o tempo de contato entre os usuários e a disseminação do novo Coronavírus. Fernanda foi atendida por profissionais de enfermagem devidamente paramentados com máscara N-95, óculos de proteção, jaleco descartável e luvas, e durante o seu atendimento também recebeu uma máscara cirúrgica e foi encaminhada para higienização das mãos com álcool em gel e, posteriormente, para área de espera exclusiva para atendimento de usuários com sintomas respiratórios.
O enfermeiro José recebeu Fernanda, que relatou que tinha uma tosse que começou “seca” e que depois passou a ter um pouco de catarro; garganta “arranhando”, nariz escorrendo e dor de cabeça. Disse ainda que estava se sentindo um pouco cansada, tonta, com a vista escura, chegando a pensar que iria desmaiar, além de ter sentido febre no dia anterior, mas disse que tomou um remédio e melhorou.
Prontamente, José anotou os sinais e os sintomas, e aferiu a pressão de Fernanda, que deu 90 x 60 mmHg. Ela prontamente respondeu que sua pressão “normal” fica sempre 12 por 09. A frequência respiratória estava 45 (frpm) e a saturação 80% em ambiente. Fernanda não faz uso de medicamento, também não fuma e nem usa bebida alcoólica esporadicamente.
Agora, você responderá a alguns questionamentos e deve levar em consideração toda a contextualização e as informações sobre Fernanda. Para responder a esses questionamentos, tente colocar-se no lugar do enfermeiro José, refletindo sobre os sinais e os sintomas que Fernanda está apresentando e as decisões que você achar mais acertadas sobre a conduta que ele deverá ter.
Coordenação do Projeto
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Coordenação Geral da DTED/UNA-SUS/UFMA
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Gestão de projetos da UNA-SUS/UFMA
João Pedro de Castro e Lima Baesse
Matheus Augusto Pereira Louzeiro
Coordenação de Produção Pedagógica da UNA-SUS/UFMA
Paola Trindade Garcia
Coordenação de Ofertas Educacionais da UNA-SUS/UFMA
Elza Bernardes Monier
Coordenação de Tecnologia da Informação da UNA-SUS/UFMA
Mário Antônio Meireles Teixeira
Coordenação de Comunicação da UNA-SUS/ UFMA
José Henrique Coutinho Pinheiro
Validadora técnica da Coordenação-geral de Garantia dos Atributos da Atenção Primária do Departamento de Saúde da Família.
Erika Rodrigues de Almeida
Validadora Pedagógica
Paola Trindade Garcia
Revisora textual
Camila Cantanhede Vieira
Designer instrucional
Karoline Corrêa Trindade
Designer gráfico
João Victor Marinho Figueiredo
Tecnologia da informação
Jefferson de Almeida Paixão
Rayanne Maria Cunha Silveira
Como citar este material: TRINDADE, Karoline Corrêa. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM - Atenção ao usuário com queixas respiratórias: Caso Fernanda. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Acolhimento com classificação de risco na Atenção Primária à Saúde. Queixas comuns no atendimento à demanda espontânea e urgências e/ou emergências na Atenção Primária à Saúde. São Luís: UFMA; UNA-SUS, 2021.
© 2021. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação Oswaldo Cruz & Universidade Federal do Maranhão. É permitida a reprodução, a disseminação e a utilização desta obra, em parte ou em sua totalidade, nos termos da licença para usuário final do Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES). Deve ser citada a fonte e é vedada sua utilização comercial, sem a autorização expressa dos seus autores, conforme a Lei de Direitos Autorais - LDA (Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).