Indicadores de morbimortalidade materno-infantil

Para que a Rede Cegonha seja implementada, gradativamente, em todo território nacional, há a necessidade da análise e apresentação dos dados (taxas de mortalidade) visto que os critérios epidemiológicos devem ser respeitados. Assim, a partir dessa análise, é possível construir uma Matriz Diagnóstica composta por quatro grupos de indicadores5,6,1:

1º Grupo

Indicadores de Mortalidade e Morbidade

  • Taxa de óbitos infantis (neonatal e pós-neonatal).

  • Número absoluto de óbitos maternos por faixa etária.

  • Nascidos vivos segundo idade da mãe, segundo IG (< 37 semanas).

  • % de óbitos infantis fetais investigados.

  • % de óbitos de MIF por causas presumíveis investigados.

  • % de óbitos de mulheres segundo raça/cor.

2º Grupo

Situação da Capacidade Hospitalar Instalada

  • Número de leitos obstétricos total e por estabelecimento de saúde.

  • Identificação das maternidades para gestação de alto risco e/ou atendimento ao recém-nascido e crianças de alto risco.

  • Identificação dos leitos UTI neonatal existentes.

  • Identificação dos leitos UTI adulto existentes em hospitais que realizam parto.

3º Grupo

Indicadores de Atenção

  • Incidência de sífilis congênita (Indicador 7 do Pacto pela Vida).

  • Número de nascidos vivos e % de gestantes com mais de sete consultas no pré-natal.

  • Cobertura de equipes de Saúde da Família.

  • Tipo de parto: % de partos cesáreos e partos normais. Cesárea em primípara. Idade da mãe.

  • % de gestantes captadas até a 12ª semana de gestação.

  • % de crianças com consultas preconizadas até 24 meses.

  • % de crianças com as vacinas de rotina de acordo com a agenda programada.

  • % de gestantes com todos os exames preconizados, com destaque para o exame de Eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, para detecção de anemia falciforme.

  • Proporção de crianças menores de quatro meses com aleitamento materno exclusivo.

  • Número de gestantes vinculadas e orientadas ao local do parto.

4º Grupo

Indicadores de Gestão

  • % de investimento estadual no setor de saúde.

  • PDR atualizado.

  • PPI atualizada.

  • Identificação de centrais de regulação: urgências, de internação e ambulatorial.

  • Implantação de ouvidorias do SUS no Estado e na capital.

  • Identificação de espaços de cogestão ativos: Grupo Condutor de diferentes níveis de gestão e Colegiados Gestores.