Indicadores de Mortalidade
De acordo com relatório divulgado pela OMS, o Brasil apresentou uma redução de 43% da mortalidade materna entre 1990-201326. Nesse período, a taxa de mortalidade caiu, conforme se observa abaixo.
1990: 120 mães por cem mil nascidos vivos
2013: 69 mães por cem mil nascidos vivos
A mortalidade materna pode ser conceituada como toda morte produzida por causa da gravidez, aborto, parto e/ou puerpério até 42 dias após o evento obstétrico, independentemente da duração e do lugar da gravidez, decorrente de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não decorrente de causas acidentais ou incidentais27.
As mortes maternas podem ser classificadas como produzidas por causas obstétricas diretas ou indiretas. As diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério (período de até 42 dias após o parto), decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores.
Por exemplo: doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), hemorragias, aborto, infecção puerperal e anormalidades da contração uterina28. As causas indiretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação27.