O processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família está bem especificado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria Ministerial n. 648/GM
Para conhecer cada uma das etapas desse processo, coloque o mouse sobre cada uma delas a seguir:
Para assegurar as referidas informações, os diversos atores precisam cumprir seus papéis. Os agentes comunitários de saúde devem atualizar mensalmente as informações de todas as famílias sob sua responsabilidade e, não apenas, daquelas eleitas como grupo prioritário ou marcadores.
É sobre isso que tratam as etapas do processo de trabalho que você viu acima e que também tem a ver com a formação e o acesso aos sistemas de cadastro, aspectos por vezes negligenciados no cotidiano.
Dica:
De nada adianta a coleta de dados se o registro não for efetivado. Por outro lado, se a informação for coletada e registrada, mas não for utilizada, isso resultará em tempo perdido. Ou seja, se a organização de tais cadastros se configurar como uma ação sem sentido, possivelmente, esse trabalho passará a ser negligenciado.
Quando a equipe trabalha em conjunto e as ações são bem planejadas, o objetivo é plenamente atingido!!
Além disso, é preciso que as informações do atendimento clínico sejam efetivamente registradas no prontuário do paciente, com indicação correta e legível dos procedimentos realizados e, principalmente, dos agravos que os originaram.
O prontuário do paciente deve estar orientado pela lógica do prontuário da família/domicílio, e essa relação precisa ser facilmente visualizada.
Não esqueça: para que o cadastro e o prontuário da família estejam articulados, todos os profissionais, ao atenderem os indivíduos, precisam efetuar todas as atualizações cadastrais.
Outro aspecto que precisa ser considerado pela equipe no processo de organização do trabalho é que quando os prontuários são tratados de forma independente, sem qualquer relação com território ou família, as informações pertinentes a esta se perdem e só serão resgatadas no momento em que a equipe se reunir para análise. Isso só acontecerá caso o ACS considerar a informação relevante.
Link:
Marcelus Motta Negreiros, em sua dissertação de mestrado, propôs um modelo de prontuário família que está publicado na Gazeta Médica da Bahia, v. 2, n. 139, 2009. É uma proposta interessante, que pode ser adaptada para sua realidade e está disponível no site: http://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/prontuario.pdf
A atualização das informações é fundamental para o acompanhamento do perfil da microárea Esse é um aspecto que precisa ser considerado pela equipe no processo de organização do trabalho.
Informação desorganizada e desconectada do todo, jamais será transformada em conhecimento, não é mesmo?
Muito bem!
Não se esqueça de estudar com atenção todo o material impresso. Nele você encontrará um conteúdo muito importante.