6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

COMO REALIZAR A CONDUTA TERAPÊUTICA DO GRUPO A?

Acompanhamento ambulatorial
Hidratação oral
GRUPO A
Sintomáticos
Repouso
Notificar o caso
Retorno
Orientações aos pacientes e familiares
Como realizar a conduta diagnóstica do Grupo A?
Como realizar a conduta terapêutica do Grupo A?

6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

Como realizar a hidratação oral em pacientes do Grupo A?

6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (Grupo A Sintomáticos)

GRUPO A
SINTOMÁTICOS
Analgésicos Antieméticos Antipruriginosos
Dipirona sódica Metoclopramida Drogas de uso sistêmico
Paracetamol Bromoprida

6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (dipirona sódica)

DIPIRONA SÓDICA
Adultos: 20 gotas ou 1 comprimido (500mg) de no máximo 6/6 horas
  • Crianças: 10 mg/kg/dose de no máximo 6/6 horas (respeitar dose máxima para peso e idade - ver quadro);
    • Gotas: 500 mg/ml (1 ml = 20 gotas);
    • Solução oral: 50 mg/ml;
    • Supositório pediátrico: 300 mg por unidade;
    • Solução injetável: 500 mg/ml;
    • Comprimidos: 500 mg por unidade.


  • Paracetamol

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (paracetamol)

    PARACETAMOL
    • Adultos: 40-55 gotas ou 1 comprimido (500 a 750mg) de no máximo 6/6 horas.
      • Em situações excepcionais, para pacientes com dor intensa, pode-se utilizar, nos adultos, a associação de paracetamol (500mg) e fosfato de codeína (7,5 mg) de no máximo 6/6 horas.
  • Crianças: 10 mg/kg/dose de no máximo 6/6 horas (respeitar dose máxima para peso e idade):
    • Gotas: 200 mg/ml (1 ml = 20 gotas);
    • Comprimidos: 500 e 750 mg por unidade;
      *Dose máxima: não utilizar doses maiores que a recomendada acima.


  • Dipirona

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (metoclopramida)

    METOCLOPRAMIDA
    Adultos: 1 comprimido de 10mg de no máximo 8/8 horas.
  • Crianças: < 6 anos: 0,1 mg/kg/dose até três doses diárias; > 6 anos: 0,5 mg/kg/dose até três doses diárias (não ultrapassar 15 mg/dia);
    • Gotas: 4 mg/ml;
    • Solução oral: 5 mg/5 ml;
    • Supositório: 5 mg e 10 mg por unidade;
    • Comprimido: 10 mg por unidade;
    • Injetável: 10 mg/2 ml.
  • Bromoprida

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

    BROMOPRIDA
    Adultos: 1 comprimido de 10mg de no máximo 8/8 horas.
    Crianças: Gotas: 0,5 a 1 mg/kg/dia em três doses diárias
    1. Gotas pediátricas: 03 gotas = 0,5mg;
    2. Solução oral adulto: 10ml (10mg);
    3. Comprimido: 10 mg;
    4. Injetável: 10mg/2ml

    Metoclopramida

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

    DROGAS DE USO SISTÊMICO
    Dexclorfeniramina Cetirizina Loratadina Hidroxizine
    Adultos: 2 mg de no máximo 6/6 horas Adultos: 10mg uma vez ao dia Adultos: 10mg uma vez ao dia Adultos (> 12 anos): 25 a 50mg, via oral, 3 a 4 vezes ao dia
    Crianças (> de 2 anos): 5mg uma vez ao dia para paciente com peso ≤ 30 kg; ou desloratadina na mesma dose

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (retorno)

    RETORNO
    Retorno de imediato na presença de sinais de alarme ou a critério médico.

    O desaparecimento da febre (entre o terceiro e sexto dia de doença) marca o início da fase crítica. Portanto, reavaliar o paciente sempre que possível nesse período.



    Orientações aos pacientes familiares

    6.1.2.2 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (orientações aos pacientes e familiares)

    ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES E FAMILIARES
    Para seguimento do paciente, recomenda-se a adoção do Cartão de acompanhamento de paciente com suspeita de dengue, no qual constam: dado de identificação, unidade de atendimento, data de início dos sintomas, medição de PA, prova do laço, hematócrito, plaquetas, identificação de situações clínicas especiais, presença de febre e orientações sobre sinais de alarme, coleta de sorologia IgM a partir do 6º dia em períodos não endêmicos;
    O Cartão de acompanhamento de paciente com suspeita de dengue deve ser entregue ao paciente ou responsável, depois de lidas e esclarecidas todas as informações. Nesse cartão deve ser registrado o atendimento clínico e os resultados dos exames. O paciente deve estar de posse do cartão em todos os retornos às unidades de atendimento;
    Deve-se informar claramente ao paciente ou responsável sobre os sinais de alarme e a importância de retornar imediatamente a uma unidade de saúde, na ocorrência destes;
    Orientar sobre sangramentos de mucosas e manifestações hemorrágicas como petéquias, epistaxe e hemorragia conjuntival; atenção para a presença de sangue nos vômitos e nas fezes ou na urina;
    Orientar retorno para reavaliação clínica entre o terceiro e sexto dia da doença (fase crítica).