6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta diagnóstica

Como realizar a conduta diagnóstica do Grupo D?

GRUPO D
Pacientes devem ser atendidos em qualquer nível de complexidade, sendo obrigatória a hidratação venosa rápida, inclusive durante eventual transferência para unidade de referência. Conduta diagnóstica
Tipos de exames Exames específicos Exames inespecíficos
Exames

Isolamento viral/sorologia:
Obrigatório

Obrigatórios:
Hemograma completo.
Dosagem de albumina sérica e transaminases.
Exames de imagem: radiografia de tórax (PA, perfil e incidência de Laurell) e ultrassonografia de abdome.
O exame ultrassonográfico é mais sensível para diagnosticar derrames cavitários, quando comparados à radiografia.

Outros exames conforme necessidade: glicose, ureia, creatinina, eletrólitos, gasometria, TPAE, ecocardiograma.

Como realizar a conduta terapêutica do grupo D?

Informações importantes sobre o estadiamento?

6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta diagnóstica

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O ESTADIAMENTO
Os dados de anamnese e exame físico serão utilizados para estadiar os casos e para orientar as medidas terapêuticas cabíveis.
ATENÇÃO
É importante lembrar que a dengue é uma doença dinâmica e o paciente pode evoluir de um estágio a outro rapidamente.
ATENÇÃO
Os sinais de alarme e o agravamento do quadro clínico costumam ocorrer na fase de remissão da febre (entre o 3º e 6º dia da doença). Apesar de ser uma doença que pode evoluir gravemente, seu tratamento, quando oportuno, é relativamente simples e barato, sendo necessário acompanhamento atento das manifestações clínicas, sinais vitais e sinais de gravidade da doença.

Como realizar a conduta terapêutica do grupo D?

6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (grupo D)

Como realizar a conduta terapêutica do Grupo D?

Acompanhamento: leito de terapia intensiva.
Reposição volêmica
Reavaliação clínica a cada 15-30 minutos e de hematócrito em 2 horas. Repetir fase de expansão até três vezes.
GRUPO D
Conduta terapêutica
Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, retornar para a fase de expansão do Grupo C e seguir a conduta recomendada para o grupo.
Se a resposta for inadequada, avaliar a hemoconcentração
Hematócrito em queda sem sangramentos
Notificar imediatamente o caso
Considerações importantes para os grupos C e D

Como proceder em situações especiais?

6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica (hemoconcentração)

Como proceder quanto à conduta terapêutica do Grupo D?

Como realizar a conduta terapêutica completa do grupo D?

6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

Como proceder quanto à conduta terapêutica do Grupo D?

HEMATÓCRITO EM QUEDA EM SAGRAMENTOS
Se instável, investigar hiper-volume, insuficiência cardíaca congestiva e tratar com diminuição da infusão de líquido, diuréticos e inotrópicos, quando necessário;
Se estável, melhora clínica;
Reavaliação clínica e laboratorial contínua.

Como realizar a conduta terapêutica completa do grupo D?

6.4.2.1 - Estadiamento clínico e conduta - Conduta terapêutica

Como realizar a conduta terapêutica completa do grupo D?