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Multimídia
Assista ao vídeo: Estudo Errado (clique aqui para abrir) de Gabriel o Pensador que faz crítica a um modelo de avaliação fortemente relacionado ao desenvolvimento das teorias tecnicistas e comportamentalistas, que se destacaram na área educacional durante a década de 1960. |
Avaliação: ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem
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Uma visão contemporânea da avaliação a coloca como uma ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem, não com um fim em si mesma, mas funcionando no contexto de um projeto educativo que prioriza o desenvolvimento dos aprendizes e daqueles que ensinam, tanto em termos de novos conhecimentos quanto de novas habilidades.
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Neste sentido, os dados obtidos durante o processo avaliativo devem permitir uma reorientação dos aprendizes na ocorrência de alguma dificuldade de aprendizagem, tanto quanto uma revisão de métodos educacionais e de posturas docentes.
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Em função disto, torna-se muito importante a utilização de instrumentos ricos, que valorizem a interação social, que estimulem à pesquisa e que desafiem os aprendizes a construir sua própria trajetória de aprendizagem.
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[...] a avaliação educacional, em geral, e a avaliação da aprendizagem escolar, em particular, são meios, e não fins em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e pela prática que as circunstancializam. Desse modo, entendemos que a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica (LUCKESI,2003, p. 28). |
Precede a ação educativa, constituindo “um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem” (LUCKESI, 2003, p.81). Sua principal função é permitir um ajuste recíproco entre o aprendiz e o programa, de forma a reorientar o primeiro quanto a suas habilidades ou atitudes, e o segundo para se adaptar às reais necessidades dos aprendizes, do mercado de trabalho e/ou da sociedade.
É aquela que ocorre durante a ação educativa, permitindo o levantamento de informações relevantes à regulação do processo ensino-aprendizagem. Na perspectiva de Perrenoud (1999), a avaliação formativa é componente praticamente obrigatório de toda avaliação contínua, não consistindo de uma ideia nova, mas que pode ser encontrada até mesmo em sistemas escolares tradicionais, como iniciativas isoladas de certos professores, ou de equipes pedagógicas, como formas de complementar as informações restritas de seus sistemas oficiais de acompanhamento dos alunos.
O objetivo da Avaliação Somativa ou cumulativa é “verificar se as aquisições visadas pela formação foram feitas” (HADJI, 2001, p.19), ou seja, é certificar competências (MELCHIOR, 2003, p.53). Sua função, portanto, é determinar o nível de desempenho que o aprendiz alcançou durante o processo educativo, valorando cada uma de suas aquisições ou realizações, como parâmetros de julgamento para sua classificação e expedição de uma certificação.
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