O adolescente normalmente não procura o atendimento na unidade de saúde, no entanto, quando apresenta problemas estéticos, o faz com a maior facilidade (BRASIL, 2008). Portanto, nesse momento a equipe de saúde deve estar preparada para acolher esse usuário da melhor maneira possível. De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde:

O dentista que atua na atenção básica deverá ser capaz de reconhecer, durante esse contato inicial, a ocorrência de problemas comuns como a bulimia, já que esse distúrbio de alimentação pode levar à erosão dentária na face lingual dos dentes. Orientar sobre as possíveis complicações de ordem inflamatória e até infecciosa decorrente do uso de piercing, além de outros problemas. Portanto, caso haja suspeita/detecção de alterações sistêmicas como obesidade, gravidez, depressão, doenças respiratórias, entre outras, deve haver notificação e encaminhamento para a equipe.


Importante

Lembre-se de informar aos adolescentes atendidos por você sobre os riscos com acidentes e traumatismos dentários e a necessidade de uso de proteção e adoção de comportamentos seguros.

Tente identificar, em sua área de atuação, quantos adolescentes têm necessidade de tratamento odontológico. Verifique quais estratégias a equipe de saúde adota para acolher os adolescentes que procuram atendimento.