Cadastramento e Acompanhamento de Paciente com Doenças Infecciosas e o Tabagismo
Neste estudo, vamos tratar do cadastramento e do acompanhamento de pacientes com doenças infecciosas. Vamos usar como exemplos duas ainda consideradas de alta prevalência, a tuberculose e a hanseníase. As considerações servem para todas as outras doenças que possam ser guiadas pelos mesmos procedimentos.
Com referência à tuberculose, em que o tratamento é de média duração, devemos nos preocupar muito com o tratamento preconizado.
Será que os pacientes estão tomando regularmente sua medicação diária? Veja que não basta unicamente realizar a consulta, fazer o diagnóstico e fornecer a medicação. O sucesso do tratamento dependerá de como o doente segue o que lhe foi recomendado. A necessidade de apoio familiar para a efetivação do tratamento é indispensável.
Agora vamos pensar na hanseníase. Uma doença que, se não for tratada e controlada, pode provocar mutilações prejudiciais à capacidade física e à autoestima do paciente, além de causar sua estigmatização dentro da sociedade.
O próprio paciente tem dificuldades para aceitar a sua situação, tendo em vista tratar-se de doença com poder de deformidade, mutilação e contágio.
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Será que os profissionais da equipe de saúde conhecem as razões do abandono do tratamento pelo paciente?
Sem saber as várias possibilidades que levam ao abandono, não há como se proceder a uma intervenção favorável ao paciente.
Inúmeros estudos já comprovaram que o abandono do tratamento está intimamente relacionado à aceitação do portador de sua situação, após o diagnóstico. E também pode ocorrer devido ao desaparecimento das manifestações clínicas depois de algum tempo de tratamento.
No tratamento da tuberculose, as reações colaterais pela ingestão dos medicamentos e a falta de apoio familiar são outros fatores qe podem levar à interrupção do tratamento.
Portanto, o processo de educação em saúde tem que ser dirigido não só ao paciente, mas também aos seus familiares, e deverá ser realizado por pessoal bem capacitado, não se tratando apenas de simples recomendações de condutas a serem adotadas.
Reflexão:
Outra preocupação com o nosso dia de trabalho na UBS diz respeito ao tabagismo e suas consequências.
A dependência do tabaco faz com que milhões de pessoas passem anos se expondo a essas substâncias tóxicas e desenvolvam graves doenças incapacitantes e fatais como o câncer, as doenças cardiovasculares e as pulmonares obstrutivas crônicas. Por isso, o tabagismo é reconhecido hoje, em todo o mundo, como um grave caso de saúde pública.
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Para poder ajudar as pessoas a abandonar o vício, o governo tem que fazer, e vem fazendo, a sua parte instituindo legislação específica de restrição à venda e hábito de fumar. E como os profissionais de saúde devem agir?
Primeiro, necessitam saber o que já existe como políticas de saúde dirigidas a esse tema. Depois de conhecê-las, divulgar e fornecer mecanismos que possam conscientizar e ajudar os dependentes a combater seu vício, o que não é nada fácil, pois a indústria do tabaco também faz a sua parte para adquirir mais consumidores.
Veja mais orientações de ações contra o tabagismo, clicando em avançar:
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Faça a autoavaliação a seguir e verifique seu aprendizado. Caso não tenha um desempenho satisfatório, refaça seus estudos.
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