Hipertensão Arterial Sistêmica

 

A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das enfermidades mais comuns no dia a dia do médico de saúde da família e comunidade (MFC).

Quem já passou um dia sem atender um usuário hipertenso? Sabemos que entre 22,3% e 43,0% da população geral são portadores de hipertensão arterial sistêmica (BRASIL, 2006a).

Reflexão:

Você sabe quantos hipertensos existem na sua área de abrangência? Pois então este é o momento de procurar tais números. Pesquise, converse com o pessoal que integra a equipe de saúde da família e que tem conhecimento de tais dados, busque junto ao sistema de informações de atenção básica em saúde.

Durante o desenvolvimento deste assunto, vamos utilizar duas referências básicas, que já são de seu conhecimento. Uma referência é o livro do Duncan de Medicina Ambulatorial e a outra é o caderno de Atenção Básica nº 15.

Saiba mais:

Que tal ler as publicações indicadas a seguir? Elas vão facilitar o andamento deste módulo e refrescar seus conhecimentos sobre o assunto.

DUNCAN, B. B. et al (Org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília, 2006. (Cadernos de Atenção Básica, 15).

Na prática:

Você já utilizou o PROGRAB na prática, certo? Ao manipular a ferramenta, você deve ter percebido que uma das sugestões é justamente diferenciar os pacientes com estágio I de hipertensão dos com estágios II e III. Além do estágio da hipertensão, é de fundamental importância classificar o risco de o paciente desenvolver algum evento cardiovascular.

Saiba mais:

No Caderno de Atenção Básica nº 14, o capítulo 4 traz alguns fluxogramas de fácil visualização e compreensão. Consulte-o.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Brasília, 2006. (Cadernos de Atenção Básica, 14).

Para que o planejamento e o acompanhamento sistemáticos dos pacientes sejam aprimorados, sugerimos que você passe a acrescentar no prontuário de todo paciente o grupo de risco/categoria segundo o escore de Framinghan, e o estágio de hipertensão atual, podendo inclusive tais dados ficarem no início do prontuário, o que possibilita uma melhor visualização.

Após essa etapa, que pode se estender por alguns meses, será necessária a sistematização de tais informações, e você, junto à equipe, planejarem como prestar atendimento diferenciado aos pacientes com maior risco.

A seguir, apresentamos algumas informações-chaves sobre hipertensão. Essas "chaves" devem ser norteadoras da assistência aos hipertensos de sua área de abrangência. Acompanhe!

Outros fatores podem ser levados em consideração na organização do atendimento dos pacientes, como adesão e resposta ao tratamento, presença de fatores de risco associados, grau de instrução e autonomia.

Lembre-se também de que é importante planejar um prazo para a execução de cada uma das etapas abordadas, para que a equipe não se perca no desenvolvimento das ações.

Agora, com base no conteúdo visto e na sua prática de trabalho na unidade básica de saúde, vamos fazer uma autoavaliação sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica.

Reflita sobre as questões a seguir e responda corretamente às perguntas.

Bom aprendizado!

Créditos
Reibnitz Júnior, Freitas, Ramos, Tognoli S