6. Quimioprofilaxia

Os medicamentos antivirais apresentam 70 a 90% de efetividade na prevenção da influenza e constituem ferramenta adjuvante da vacinação. Entretanto, a quimioprofilaxia indiscriminada NÃO é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral.

A quimioprofilaxia com antiviral geralmente não é recomendada se o período após a última exposição* a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que 48 horas.

Para que a quimioprofilaxia seja efetiva, o antiviral deve ser administrado durante a potencial exposição à pessoa com Influenza e continuar por sete dias após a última exposição conhecida.

É importante atentar para as indicações da quimioprofilaxia para Influenza.

* Considera-se exposição a pessoa que teve contato com caso suspeito ou confirmado para Influenza.

6.1. Indicações da quimioprofilaxia para Influenza:

6.1.1 Quimioprofilaxia para crianças de até 1 ano de idade:

(ACIP Updates Guidelines for Use of Antiviral Agents for Influenza www.cdc.gov/mmwr/pdf/rr/rr6001.pdf)

6.1.2. Quimioprofilaxia em instituições fechadas e hospitais de longa permanência:

Definição de instituição fechada e hospitais de longa permanência: aqueles com pernoite de residente e trabalhador (exemplos: asilos, orfanatos, presídios, hospitais psiquiátricos).

Definição de surto em instituições fechadas ou hospitais de longa permanência: ocorrência de dois casos suspeitos ou confirmados para influenza com vínculo epidemiológico.

A quimioprofilaxia para todos os residentes ou internos, é recomendada para controlar surtos somente se a instituição ou hospital de longa permanência for destinado para pessoas com condições e fatores de risco para complicações de Influenza. Neste caso, indica-se: