FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Fatores de risco associados à polifarmácia no idoso
Introdução: Os cuidados com os pacientes idosos que apresentam doenças crônicas tornam-se para os profissionais de saúde um grande desafio a ser enfrentado na prática diária. O paciente idoso, frequentemente, apresenta um número significativo de queixas e doenças, o que leva ao uso de vários medicamentos, surgindo assim a polifármacia com os seus efeitos adversos. Assim, face ao envelhecimento progressivo da população e à suscetibilidade aos efeitos adversos dos medicamentos, a compreensão holística da população idosa é essencial para que estratégias sejam implantadas junto à equipe de saúde, visando diminuir o impacto dos gastos e também que proporcionar melhorias no atendimento a essa população tão vulnerável. Objetivo: Este estudo apresentou como objetivo analisar, por meio de revisão de literatura, os principais fatores de risco relacionados com a polifarmácia em idosos e propor estratégias para que a equipe de saúde se estruture no atendimento e nos cuidados desses pacientes. Material e Métodos: Estudo baseado em uma revisão de literatura a partir de produção científica de diversos autores por meio de artigos publicados em sites científicos como Scielo, Bireme, Medline, Google Acadêmico e também em livros e textos relacionados ao tema. Resultados e discussão: Pelos resultados verificou-se que o idoso não é apenas mais um paciente que procura os serviços de saúde, mas, sim, um paciente diferenciado com limitações e razões especiais de ser, exigindo do profissional de saúde um olhar holístico para cada necessidade expressa. O uso de medicamentos constitui uma epidemia entre idosos, que se evidencia com o aumento das doenças crônicas e das sequelas que acompanham o avançar da idade; o poder econômico da indústria farmacêutica; o marketing dos medicamentos e a formação dos profissionais de saúde que saem para o mercado com uma formação de medicalização e, consequentemente, com impacto clínico e econômico, refletem diretamente na segurança do paciente. O problema da polifarmácia no idoso é complexo, envolvido dentro de um contexto amplo e profundamente arraigado em nossa sociedade, para a qual os medicamentos são vistos como a solução de todos os problemas. Alterar esse paradigma é difícil e exige mudanças comportamentais e culturais tanto dos profissionais de saúde como dos próprios pacientes. Conclusão: Fica claro, portanto, por meio do estudo realizado, que a polifarmácia é frequente e que os efeitos adversos podem comprometer a qualidade de vida do idoso. Assim, verifica-se a necessidade de adotar estratégias para melhorar a farmacoterapia e a assistência prestada ao idoso pela equipe de saúde

  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Técnicas de Pesquisa (E05 )
  • Métodos Epidemiológicos (E05.318 )
  • Estatística como Assunto (E05.318.740 )
  • Probabilidade (E05.318.740.600 )
  • Risco (E05.318.740.600.800 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Qualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde (N05 )
  • Qualidade da Assistência à Saúde (N05.715 )
  • Fatores Epidemiológicos (N05.715.350 )
  • Causalidade (N05.715.350.200 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Qualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde (N05 )
  • Qualidade da Assistência à Saúde (N05.715 )
  • Mecanismos de Avaliação da Assistência à Saúde (N05.715.360 )
  • Estatística como Assunto (N05.715.360.750 )
  • Probabilidade (N05.715.360.750.625 )
  • Risco (N05.715.360.750.625.700 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Meio Ambiente e Saúde Pública (N06 )
  • Saúde Pública (N06.850 )
  • Fatores Epidemiológicos (N06.850.490 )
  • Causalidade (N06.850.490.625 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Meio Ambiente e Saúde Pública (N06 )
  • Saúde Pública (N06.850 )
  • Métodos Epidemiológicos (N06.850.520 )
  • Estatística como Assunto (N06.850.520.830 )
  • Probabilidade (N06.850.520.830.600 )
  • Risco (N06.850.520.830.600.800 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Epidemiologia e Bioestatística (SP5 )
  • Epidemiologia (SP5.312 )
  • Aplicações da Epidemiologia (SP5.312.109 )
  • Epidemiologia Analítica (SP5.312.109.198 )
  • Fatores Epidemiológicos (SP5.312.109.198.566 )

  • DENOMINAÇÕES DE GRUPOS (M )
  • Pessoas (M01 )
  • Grupos Etários (M01.060 )
  • Adulto (M01.060.116 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/10938
25/Nov/2018