Insulinoterapia no DM 2 - preconceito e desinformação

Abstract

No território da equipe 116 da Unidade de Saúde de Família de Vista Alegre, em Salvador/BA, existem 3980 pessoas cadastradas, sendo que 105 destas apresentam diabetes mellitus 2. É observado que o uso precoce de insulina como primeira opção terapêutica nos pacientes com DM2 tem sido associado ao controle glicêmico precoce e duradouro quando comparado aos hipoglicemiantes orais. Porém, é observada resistência dos pacientes ao uso da insulinoterapia como método terapêutico para a DM2, gerando aumento das complicações micro e macrovasculares, elevando o custo com gastos de saúde. Assim, o objetivo deste estudo é compreender a percepção dos pacientes quanto à insulinoterapia no tratamento da DM2. Em seguida, serão apresentados à equipe de saúde os obstáculos mais relevantes apresentados pelos participantes do estudo, contrapondo a percepção do profissional de saúde. Novas estratégias, intervenções e programas educativos serão propostos visando reduzir o número de hospitalizações e de complicações agudas e crônicas.