FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Implantação de estratégias de saúde para redução de fatores de risco da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na Unidade Básica de Saúde (UBS) Flavio Cini do município de Piraquara - PR
Nas estatísticas de saúde pública percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem elevada prevalência e baixas taxas de controle, sendo por isso considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. O controle adequado dos pacientes com HAS deve ser uma das prioridades da Atenção Básica partindo da premissa que o diagnóstico precoce, o controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares adversos. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Os principais fatores de risco para essas doenças são a hipertensão arterial, a dislipidemia, tabagismo e diabetes. De acordo com faixa etária, sexo, valores de pressão arterial sistólica, valores da razão entre o colesterol total e a fração HDL, presença de tabagismo e diagnóstico de diabetes, é possível estabelecer o risco de infarto do miocárdio e angina do peito em dez anos. Avaliou-se o risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares agudos de acordo com os critérios de Framingham revisada por D’Agostino com hipertensos da unidade básica de saúde Flavio Cini, Jardim Primavera do município de Piraquara, Paraná com o objetivo de implantar estratégias de saúde na redução de fatores de risco na hipertensão arterial sistêmica. O estudo tipo ensaio comunitário, envolve 250 hipertensos. Para abordagem dos pacientes será feito o cadastramento e a estratificação de risco cardiovascular pelo escore de Framingham, seguida de abordagem direcionada, com agendamento de consultas conforme prioridade, a procura dos usuários hipertensos pela unidade, seja para consulta, troca de receita ou outros pelos agentes comunitários de saúde. A partir da implementação do plano de ação proposto pretende-se reduzir o némero de fatores de risco na Hipertensão Arterial Sistêmica através da implantação de estratégias de saúde, diminuindo o número de pacientes de alto risco e aumentando a quantidade de pacientes categorizados de baixo risco. Pelo exposto, e por ser a hipertensão arterial uma enfermidade crônica para a qual não existe cura, mas com a possibilidade de prevenção e de controle efetivo, a adoção de medidas e ações adequadas de vigilância à saúde pelas ESF pode reduzir o impacto socioeconômico provocado por este agravo e contribuir para a melhoria na qualidade de vida da população.
Hipertensão Arterial Sistêmica
Prevenção de Doenças
Atenção primária à saúde
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/12683
15/May/2019