PACIENTES IDOSOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL CADASTRADOS E COM TRATAMENTO CONTINUADO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) – ESPERANÇA I

Abstract

Este trabalho foi elaborado com base em dados definidos e coletados na Unidade Básica de Saúde Gentil Perdomo da Rocha, ESF Esperança I, localizada na periferia de Rio Branco/Acre, a qual tem como principal demanda uma população predominantemente idosa e hipertensa. A hipertensão arterial mais comumente conhecida como pressão alta, é uma das doenças mais frequentes em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada cinco brasileiros é portador deste distúrbio. Sabe-se que a doença é mais comum em pessoas com idade superior a 50 anos sendo 75% a partir dos 70 anos, mas dados comprovam que não existe idade para seu início, porém alguns fatores podem favorecer a incidência da doença. Este estudo tem como foco principal a adesão do indivíduo portador de hipertensão arterial ao tratamento e acompanhamento em Unidade Básica de Saúde (UBS). Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, não experimental e transversal. Os dados utilizados são oriundos de prontuários nos arquivos do Centro de Saúde dos pacientes hipertensos atendidos e cadastrados na Hiperdia da área de cobertura que não tenham abandonado o tratamento nos últimos seis meses (agosto/16 a janeiro/2017). Resultados – Dos 1583 indivíduos cadastrados na área de abrangência da ESF Esperança I, 254 são cadastrados na Hiperdia da Unidade, 62 tiveram adesão ao tratamento, porém destes, apenas 22 continuam sendo acompanhados regularmente. Identificou-se que a maioria dos casos, de hipertensão arterial foi detectada em consultas medicas de rotina. Entre as principais causas apontadas pelos pacientes estão as relações familiares e interpessoais, bem como alimentação inadequada e sedentarismo como causadores da alteração dos valores de pressão. A grande maioria de nossos usuários mudaram seu tratamento para os planos ou convênios e clinicas medicas populares de saúde privadas, inclusive utilizam os medicamentos da rede privada e não os distribuídos gratuitamente pelo SUS. A maioria de 90% faz uso regular de medicação