FICHA TÉCNICA DO RECURSO

A ATENÇÃO BÁSICA NO AUMENTO DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
A área de abrangência da UBS em que atuo apresenta níveis socioeconômicos e educacionais variados, porém, a população apresenta, ainda, muita desinformação a cerca de métodos contraceptivos e sobre planejamento familiar. Nas consultas de pré-natal que realizo na unidade tenho o hábito de questionar se a gravidez foi desejada, e comecei a perceber que cerca de 80-90% delas eram indesejadas. Na região de atuação da unidade de saúde temos, no momento,112 (cento e doze) gestantes, dentre elas,17 (dezessete) estão na área de atuação da minha equipe, e dentre essas cerca de 14 (quatorze) não se planejaram para a gestação, sendo assim, 82,5% das gestantes não desejavam ou pelo menos não desejavam naquele momento a gestação. Ou seja, observa-se que por diversos fatores não estamos conseguindo implantar o planejamento familiar nas famílias do território e isso gera diversas consequências, tanto econômicas quanto emocionais, entre tantas outras. É fato que nos dias atuais, apesar do acesso á informação estar mais fácil e os métodos contraceptivos mais eficazes, ainda existam muitas famílias que não conseguem seguir um planejamento. Muitas vezes a gestação ocorre sem ser prevista, pensada ou organizada, causando, assim, diversas alterações na dinâmica familiar, nos aspectos econômicos, emocionais e sociais. Portanto, nesse trabalho, buscamos uma forma de aumentar o planejamento familiar, seja com disseminação de informação sobre contracepção, seja com palestras estimulantes e elucidadoras ou com o aumento do número de profissionais capacitados para a implantação de métodos mais rebuscados, para que dessa forma consigamos cobrir a maior parte da população fértil e para que possamos possibilitar ás famílias o planejamento familiar.  Em nossas reuniões de equipe discutimos maneiras de minimizar o número de gravidez indesejada e de melhorar o acesso á informação dos pacientes, pois acreditamos que apesar de a unidade contar com um grupo de planejamento familiar (que ocorre se inicia na segunda terça-feira de cada mês), este não esta sendo suficiente para alcançar as dimensões desejadas e maximizar, assim, o planejamento de cada família sobre essa questão. As agentes comunitárias de saúde são peças importantes nessa questão pois estão mais próximas, de certa forma, da população e podem, além de divulgar informações sobre as ações da unidade de saúde, serem peças chaves que façam um elo entre os profissionais internos do posto com a população.   

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )



  • DENOMINAÇÕES DE GRUPOS (M )
  • Pessoas (M01 )
  • Mulheres (M01.975 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Estudos Populacionais em Saúde Pública (SP3 )
  • Características da População (SP3.522 )
  • População (SP3.522.561 )
  • Pessoas (SP3.522.561.200 )

  • PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA (F )
  • Comportamento e Mecanismos Comportamentais (F01 )
  • Psicologia Social (F01.829 )
  • ANTROPOLOGIA, EDUCAÇÃO, SOCIOLOGIA E FENÔMENOS SOCIAIS (I )
  • Ciências Sociais (I01 )
  • Sociologia (I01.880 )
  • Fatores Sociológicos (I01.880.853 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Estudos Populacionais em Saúde Pública (SP3 )
  • Ciências Sociais (SP3.311 )
  • Psicologia Social (SP3.311.750 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Estudos Populacionais em Saúde Pública (SP3 )
  • Ciências Sociais (SP3.311 )
  • Sociologia (SP3.311.900 )
  • Fatores Sociais (SP3.311.900.898 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/26266
25/Apr/2022