ATENDIMENTO DOMICILIAR NA ATENÇÃO BÁSICA: CLASSIFICAÇÃO, PRIORIDADE E EQUIDADE

Abstract

A atenção básica (AB) compreende desde a promoção e a proteção da saúde, o diagnóstico e o tratamento. Uma de suas atividades é o atendimento domiciliar (AD). Para que esse atendimento respeite as diretrizes do Sistema Único de Saúde, existem critérios de inclusão e exclusão dos usuários, bem como classificação de prioridade no atendimento. Como forma de exemplificar sobre a priorização no atendimento existe A Escala de Risco Familiar de COELHO-SAVASSI. Seu objetivo é diferenciar as famílias que mais necessitam do AD, o que facilita a atuação da equipe do posto de saúde na comunidade domiciliada. Contudo, tais critérios não são utilizados rotineiramente como ferramenta de trabalho em alguns serviços. Assim, a elegibilidade ou a não permanência do paciente na AD, bem como priorização do atendimento, permanece subjetiva e, por vezes, a critério pessoal de algum profissional. Frente ao problema, a ação tomada deve-se focar em informações sobre tais critérios com adaptações a realidade local. Depois, ao colocar em prática, deve-se manter repasses mensais sobre os pontos positivos e negativos. Espera-se alcançar melhor resolutividade, abrangência no atendimento, compartilhamento de tarefas, redução na duplicidade de atendimentos, objetividade e equidade nas decisões em equipe.