FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Principais fatores de riscos modificáveis no desenvolvimento das doenças cardiocirculatórias
Os fatores de risco modificáveis têm alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo, por isso, considerados um dos mais importantes problemas de saúde responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardiocirculatórias e importantes causas de morbimortalidade. O controle adequado destes fatores de risco deve ser uma das prioridades da Atenção Básica, a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado destes fatores de risco são essenciais para a diminuição dos eventos cardiocirculatórios. O objetivo geral deste trabalho foi propor intervenções sobre os principais fatores de risco modificáveis no desenvolvimento das doenças cardiocirculatórias na população da UBS Santa Maria. Para abordagem dos pacientes foi feito primeiramente a classificação dos principais fatores de risco modificáveis que apresentam. Em segundo lugar, foi feita uma classificação dos pacientes segundo o número de fatores de risco que apresentam, depois foram aplicadas três intervenções e por último foi correlacionado o impacto destas na qualidade de vida da população participante do estudo. O estudo foi realizado pela Equipe de Saúde da Família Santa Maria, em Coxim, Mato Grosso do Sul. Alguns dos resultados deste estudo foram: um predomínio do sexo feminino na amostra participante com 58.2% do total, predomínio dos grupos etários de 50-54 e 55-59 anos com 56.4% do total, e quanto aos fatores de risco, no sexo masculino preponderaram os maus hábitos alimentares com 17.5%, e no sexo feminino o estresse com 17.1%. Os fatores de risco que predominaram de forma geral em nossa população mostram que foram dislipidemias com 14,8%, hipertensão arterial com 14,2% e os maus hábitos alimentares com 13.6%, existindo em nossa amostra um predomínio de pacientes que apresentam três ou mais fatores de risco, o que representa 61,7% dos pacientes neste estudo (34 pacientes). Mais de 80% dos pacientes trocaram seu estilo de vida. Incorporaram-se mais pacientes à sede do Conviver em nossa área de saúde, dos pacientes fumantes, 11 foram incorporados ao programa de tabagismo no PSF Santa Maria, deles 9 terminaram o programa com resultados satisfatórios, o que significa 81,8% dos participantes.
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https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/3364
25/Jun/2016