Apoio Matricial

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Bases conceituais do Apoio Matricial

O Apoio Matricial é um modo de produzir saúde de forma compartilhada, no qual os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF) são apoiados pelos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em intervenções terapêuticas e pedagógicas (BRASIL, 2011). Convidamos você para, neste módulo, conhecer um pouco mais sobre essa metodologia de trabalho.

Bases conceituais do Apoio Matricial

Na realidade vivenciada, o processo de trabalho da ESF e do NASF remete a mudanças, recomendando que exista equipe de referência, trabalho interdisciplinar, enfoque na integralidade, longitudinalidade e formação de vínculo.

A base do Apoio Matricial está na equipe de referência com adscrição de clientela, onde a ESF tem responsabilidade pela saúde de uma determinada população. Essa mesma condição estende-se ao NASF, uma vez que este vem sendo implantado com o objetivo de apoiar a inserção da ESF na reorientação do modelo de atenção à saúde, e para tal, tem algumas ferramentas tecnológicas de trabalho propostas pelo Ministério da Saúde, entre elas o Apoio Matricial.

O termo apoio matricial é composto por dois conceitos operadores. O segundo deles – matricial – indica uma mudança radical de posição do especialista em relação ao profissional que demanda seu apoio. Na teoria de sistemas de saúde, há o princípio da hierarquização (NOVAES, 1990), em que se prevê uma diferença de autoridade entre quem encaminha um caso e quem o recebe; o nível primário dirige-se ao secundário e assim sucessivamente, havendo ainda uma transferência de responsabilidade quando do encaminhamento. Aqui, estamos falando das relações do tipo vertical, em que a comunicação entre os níveis ocorre por meio de informes escritos apenas para transferir uma responsabilidade e receber algum informe ao final do procedimento.

Delziovo, Moretti-Pires, Coelho e Lindner

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