Metodologia

Como elaborar um portfólio

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Princípios-chave que orientam a elaboração de um portfólio, segundo Correa (2009)

Nesta unidade, que trata da elaboração do portfólio, vamos conhecer alguns princípios-chave para o registro das atividades desenvolvidas no curso, que resultará em seu TCC.

Veja o detalhamento sobre a construção do portfólio:

O portfólio não é simplesmente uma coleção de trabalhos ou uma pasta onde se arquivam textos. O material a ser incluído no portfólio tem origem na autoavaliação crítica e cuidadosa e envolve o julgamento da qualidade da produção e das estratégias de aprendizagem que foram utilizadas.

A seleção do material é facilitada pela interação entre você e seu tutor, isto ocorre em vários momentos do curso, durante a realização dos trabalhos e no confronto de sua produção com os objetivos definidos para cada atividade preestabelecida.

Não se esqueça: você irá exercer um papel central na construção do seu portfólio.

Para facilitar sua compreensão, quando você estiver construindo seu portfólio, pergunte-se:

Na prática:

  • O que fiz?

  • O que aprendi?

  • Em que conteúdos tive dúvidas, dificuldades ou erros?

  • O que é preciso aprofundar?

  • Houve crescimento? Que aspectos foram aprimorados?

  • Que atividades, sentimentos, vivências e experiências propiciaram esse aprimoramento?

  • Que sugestões eu posso oferecer ao processo de aprendizagem do curso?

  • Houve impacto no processo de trabalho

A reflexão sobre essas questões é muito importante para que, mais que o relato de uma experiência, seu TCC seja uma publicação única, inovadora e reflexiva.

Nesse curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família, a construção do portfólio está diretamente vinculada ao desenvolvimento dos módulos que compõem os eixos que estruturam o processo de avaliação (diários) do curso.

Ainda se faz importante relembrar que os portfólios são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo, pois criam oportunidades para documentar, registrar e estruturar os procedimentos e a própria aprendizagem, ao mesmo tempo em que evidenciam para aluno e orientador os processos de autorreflexão, permitem ao orientador indicar novas pistas e facilitar estratégias adaptadas de reorientação e autodesenvolvimento (SÁ-CHAVES, 1998; FU et al., 2002).

Lindner, Coelho, Bolsoni e Conceição

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