Atenção integrada às doenças
prevalentes na infância: fatores de risco relacionados aos agravos à saúde infantil
Ações de enfermagem:
Verificar a frequência respiratória em 1 minuto com a criança calma e sem choro.
Observar a presença de tiragem, estridor, sibilância, gemência (sobretudo
em menores de 2 anos), períodos de apneia, cianose, exantema, distensão abdominal, inapetência.
Verificar a temperatura.
Veja no quadro 15, a seguir, sinais de gravidade e complicações das doenças respiratórias agudas:

Quadro 15: Normas para controle e assistência das infecções respiratórias agudas
Fonte: Brasil (1993, p. 5).
É importante saber que conduta adotar quando houver agravamento de um dos sintomas. No quadro 16, a seguir, encontram-se sintetizados as condutas recomendadas de acordo com a classificação de risco identificada.
Lembre-se de que a faixa etária mais vulnerável e que apresenta sintomatologias por vezes inespecíficas é a dos lactentes menores de dois meses. Muitos dos sintomas mencionados podem ser confundidos com várias outras patologias.
Dentre os sintomas inespecíficos, destacam-se a distensão abdominal, a anorexia, a febre e tiragem subcostal comum ao processo respiratório dessa faixa etária.
Fique atento se a respiração for rápida e maior que 60 mpm e se a tiragem subcostal for mais acentuada.
Abaixo a indicação de conduta para um quadro de tosse ou dificuldade respiratória em criança menor de dois meses:

Quadro 16: Conduta para um quadro de tosse ou dificuldade respiratória em criança menor de dois meses
Fonte: Brasil (1993, p. 12).
Lembre-se de que o aumento da frequência respiratória, a febre, o vômito e a anorexia podem evoluir muito rapidamente para uma desidratação, portanto estimule a família a ser criativa ao oferecer alimentos e líquidos às crianças, utilizando recipientes coloridos, por exemplo.
Anders, Boehs, Souza