As três principais classes de fitoestrogênios são:
• Isoflavonas, que são as mais importantes e com maiores ações estrogênicas, destacando-se a genisteína e a daidzeína, presentes em grande quantidade na semente ou gérmem de soja, na ervilha verde, na lentilha, no feijão e seus derivados e em legumes;
• Coumestanos, com destaque ao coumestrol, encontrado em brotos de feijão, da soja e, principalmente, da alfafa;
• llignanos, destacando-se o enterodiol e a enterolactona, encontrados em grãos oleosos como a linhaça, farelos de cereais, cereais integrais, vegetais, legumes e frutas.
Os fitoestrogênios em suas formas originais e alguns derivados sintéticos já são comercializados. Dentre as isoflavonas produzidas sinteticamente, temos a ipriflavona, utilizada no tratamento da osteoporose (ARIE et al., 2001), porém sua eficácia precisa ser melhor avaliada por estudos controlados (PORTAL DE GINECOLOGIA, 2012).
A fitoterapia, na atualidade, tem se mostrado uma importante opção terapêutica no climatério, especialmente no tratamento da sintomatologia a ele associada. Os principais fitoterápicos utilizados no climatério são o Glycine Max, encontrado na soja, o Trifoliumpratense, encontrado no trevo vermelho, e a Cimicífuga racemosa.
Por fim, podemos falar sobre a homeopatia e a acupuntura como tratamentos não hormonais.
A homeopatia vem a ser uma relevante opção terapêutica para a diminuição dos sintomas indesejáveis do período do climatério, contribuindo para o bem-estar da mulher. Ela possibilita o reequilíbrio orgânico e emocional nessa fase, estando inclusive disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A acupuntura também é outra opção, sendo recomendada pela OMS. Nos dois casos, é necessário, segundo Brasil (2008), conhecimento especializado por parte do profissional para a devida utilização de tais terapias nessa fase de vida.
Carcereri, Santos, Tognoli, Oliveira e Freitas