A perda sanguínea é de origem fetal, fato este que mostra a urgência do seu diagnóstico. As taxas de mortalidade fetal são altas, cerca de 50%.
A vasa prévia é definida como sangramento dos vasos sanguíneos fetais que atravessam as membranas amnióticas passando pelo orifício interno do colo. Clique nos textos e saiba mais.
Perda sanguínea
Intraparto
Considerar
Conduta
Diagnóstico
Clinica
Perda sanguínea
A perda sanguínea é de origem fetal, fato este que mostra a urgência do seu diagnóstico. As taxas de mortalidade fetal são altas, cerca de 50%.
Intraparto
São descritos testes para a detecção de hemácias fetais no sangue exteriorizado (Apt-Test e coloração de Wright). Mas, na maioria das vezes, não há tempo para a realização desses testes.
Considerar
Considerar USG com Doppler colorido em gestantes de alto risco (placenta prévia, inserção velamentosa de cordão).
Conduta
Em casos de deterioração dos batimentos cardíacos fetais, a cesariana de urgência está indicada.
Diagnóstico
Pré-parto: pode ser percebido pelo toque vaginal e pela aminioscopia (com a visualização dos vasos sanguíneos atravessando as membranas pelo orifício interno do colo). Considerar USG com Doppler colorido em gestantes de alto risco (placenta prévia, inserção velamentosa de cordão).
Clínica
O sangramento tem início no momento da rotura das membranas.
Conduta
Recomenda-se que a gestante com placenta prévia seja encaminhada a um centro de referência. A conduta depende da quantidade do sangramento, condições hemodinâmicas materna e da idade gestacional.
Atenção
O exame de toque nunca deve ser realizado na suspeita de inserção baixa de placenta, até que se tenha conhecimento da exata localização placentária.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 1. ed. rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. 318 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, n° 32).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. 302 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).