As manifestações culturais estão sempre mais presentes no domicílio.
Um terapeuta visitante é convidado na casa e está sujeito a certas regras associadas a convidados. Por exemplo, seguir o costume da família de tirar os sapatos usados na rua, ao entrar em casa, pode parecer estranho para o terapeuta, mas é um procedimento comum em muitos ambientes domiciliares. A cultura do paciente e da família se torna mais evidente em casa. Símbolos e práticas religiosas podem ser levados à terapia pelo paciente. O desejo de se ajoelhar, de genuflexão, ou de acender uma vela pode nunca ter sido comunicado em outros ambientes, no quais o contexto não evocava esses comportamentos (MATTHEWS; TIPTON-BURTON, 2004, p. 37).