Antes da consulta mensal com Doutor Marcelo, a equipe (agente comunitária Valéria e auxiliar de enfermagem Claudivânia) foi realizar um visita domiciliar de rotina. Estavam preocupadas com o relato da enfermeira na reunião de equipe, além do relado de uma abordagem feita pela assistente social do NASF no domícilio sobre possíveis maus-tratos às crianças.
Valéria tinha a informação dos vizinhos de que havia sido retirada a guarda de duas crianças pelo Conselho Tutelar. Os supostos maus-tratos vieram à tona por uma denuncia anônima. A assistente social do NASF, que não participava das reuniões de equipe, ficava no prédio da secretaria municipal e não tinha o hábito de compartilhar com os demais profissionais da equipe suas ações, apesar de receber com muita boa vontade os encaminhamentos de todos da UBS Ilha das Flores.
Ao aproximar-se da casa da paciente, Valéria e Claudivânia avistam, ao longe, Maria, que se esconde da equipe. Um familiar, que se apresentou como "primo", recebeu a equipe e disse, rispidamente, que Maria do Socorro nunca morara ali. Depois Maria do Socorro abre uma pequena fresta dizendo não poder receber visita naquele momento porque o marido estava em casa e tinha acontecido um problema com as crianças. Valéria e Claudivânia tentam programar nova visita, mas não conseguem, voltando para a UBS com um sentimento de frustração que foi compartilhado na reunião de equipe da manhã seguinte. Para surpresa de Valéria, quando voltou para visita, foi informada pelos vizinhos que a família havia se mudado da região. Conseguiu informação com os vizinhos que tinha se mudado para região de UBS Pedra Azul.
Elza aproveitou a reunião do comitê de mortalidade infantil, no qual era a representante do UBS Ilha das Flores, para comentar o caso da Maria do Socorro com a enfermeira Rita da UBS Pedra Azul. Assim, passou detalhes sobre a Maria do Socorro, destacando a repentina quebra de vínculo com sua equipe e a situação de risco da família em questão.