Outra situação levantada pela Dra. Joana foi a dificuldade que a ESF tem para trabalhar com usuários de drogas. Disse que achava que isso deveria ser de responsabilidade da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), já que considerava a drogadição uma situação complexa e grave. A enfermeira concordou com a médica, mas um agente de saúde, que entrou há pouco tempo na equipe (Marcos), e fez curso de formação em Redução de Danos, disse que algumas coisas poderiam ser feitas para os usuários de drogas. Como ainda precisavam ver alguns dados do SIAB, a equipe decidiu não pôr em discussão o que o ACS falou.

Ana Lígia mostrou o consolidado do SIAB e comentou que chamou atenção o grande número de gestantes menores de 20 anos (13) e de hipertensos sem acompanhamento (98 dos 179 cadastrados). Cobrou mais visitas dos ACS para resolver a situação. O Dr. Érico e a ASB Mariane apontaram que estava havendo muitos encaminhamentos de odontologia. Os agentes de saúde argumentaram que todo mundo quer passar pelo dentista, por ser novidade no posto, mas ninguém quer esperar. A Equipe de Saúde Bucal decide então fazer um grupo de triagem para avaliar a gravidade dos pacientes.