![]() |
Descritores
|
Ao longo do módulo, vamos voltar um pouco no tempo para buscar algumas dessas explicações. Você sabe quando surgem as ações humanas que iriam trazer fortes impactos ao ambiente?
Aula 1 – as interfaces entre trabalho, ambiente e saúde;
Aula 2 – conceitos e evolução da saúde do trabalhador e da saúde ambiental;
Aula 3 – importantes questões de trabalho, ambiente e saúde no Nordeste brasileiro;
Aula 4 – saúde do trabalhador e saúde ambiental na Estratégia de Saúde da Família.
• Compreender as interrelações entre trabalho, ambiente e saúde.
• Conhecer importantes questões de conflitos socioambientais.
• Identificar os principais problemas de saúde ambiental do seu território.
• Identificar as possíveis soluções para esses problemas por meio das ações da equipe e pela parceria com outras instituições e comunidade local.
O conhecimento da evolução da questão ambiental, a apropriação dos conceitos e o entendimento das importantes questões ambientais globais e da política de saúde ambiental do Brasil serão de muita importância para a consciência do que é saúde ambiental e de como ela vem sendo tratada no âmbito do SUS. Isso fornecerá subsídios para a participação dos técnicos das equipes de Saúde da Família, desde a identificação dos problemas e das situações de risco, até a identificação de ações que visam à promoção e à proteção da saúde das populações.
É interessante dizer que para estudarmos saúde ambiental precisamos compreender as interrelações do ambiente com os processos de produção, do trabalhador com a produção e com o ambiente, para então conhecer como este dinamismo pode afetar a saúde do ser humano e dos ecossistemas.
O cenário de crise socioambiental que vem se configurando há décadas em todo o planeta, reflete a pouca atenção dada às singularidades sociais, culturais e ecológicas de cada território. Os processos de desenvolvimento pautados na produção/consumo como único sentido da existência humana vêm causando situações destrutivas numa esfera mundial, atingindo inúmeras populações e regiões pelos desdobramentos desse modelo de crescimento.
As concepções de crescimento do sistema capitalista reforçam a estratégia expansionista, que implica em apropriação de territórios onde comunidades tradicionais vivem uma relação com a natureza, que comporta cuidados de intervenção condizentes com as propriedades dos seus recursos naturais. Vistas apenas no seu potencial produtivo e no favorecimento econômico e político, essas regiões, pouco ou nada industrializadas, são alvo das forças do capital, que buscam promover a construções de grandes empreendimentos de forma a intervir diretamente no dinamismo da comunidade e nos sistemas naturais de suporte a vida.