A própria era das navegações, com a descoberta da América por Colombo em 1492 e do Brasil por Cabral em 1500, foi impulsionada pela busca dessas drogas, como as especiarias asiáticas. Mesmo sem encontrar o caminho da Ásia, Colombo descobriu um continente que iria se especializar no fornecimento de drogas para o mundo, constituindo verdadeiros ciclos econômicos em torno do comércio do açúcar, da aguardente, do tabaco, do café, etc.
No período da revolução industrial, iniciada na Inglaterra, o consumo popular de excitantes como o chá e o café se expandiu muito por auxiliarem o desempenho laboral e mesmo dos soldados. A partir do século XIX, além dos extratos vegetais passaram a existir no mercado as substâncias puras, os princípios ativos extraídos das plantas em laboratórios como a morfina do ópio, a cocaína da coca e a cafeína do café.

Muitas novas substâncias são criadas a cada ano, as chamadas “designer drugs”, grande parte em laboratórios clandestinos, muitas vezes buscando substâncias de efeitos análogos as que são proibidas. A inexistência de um controle público torna o uso de drogas sintéticas uma loteria, pois nunca se sabe exatamente o que elas contêm, havendo adulterantes muitas vezes mais perigosos do que a própria droga que se supõe consumir, com dosagens também nunca calculáveis de forma precisa. Clique na linha do tempo e saiba mais sobre o assunto.