Portanto, nos pontos de atenção da RAPS, um misto de cuidados aos próprios familiares em suas demandas de agravos clínicos, psíquicos e sociais precisam encontrar caminhos de escuta e de resposta qualificada, sempre convocando esta rede e as de outras políticas sociais e comunitárias, quando necessárias; convidando as famílias a participar do cuidado daqueles que as mobilizam diretamente em suas relações de afetos, porém, oferecendo-lhes espaços próprios de vinculação na equipe, nos serviços e na integração de redes de trocas sociais ampliadas. Para isto, a construção de uma clínica política, que contribua para a associação e militância política dos familiares, mesmo com o solo atual do proibicionismo às drogas e das desqualificantes representações sociais é um desafio a ser assumido.
Na IV Conferência Nacional de Saúde Mental, em 2011, tivemos o eco desta reivindicação por parte da família.