Segundo os autores mencionados, para que esse quadro mude não basta uma capacitação técnica desses profissionais.

Destaque
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É preciso que eles se engajem na transformação de hábitos sexistas e discriminatórios em boas práticas de saúde, as quais contemplem as diversidades sexuais.

Tendo em conta que alguns agravos à saúde da população LGBT são determinados socialmente – em função das frequentes violências e violações de direitos a que estão expostas essas populações e em consequência das diferentes representações e significações construídas socialmente acerca das orientações e identidades sexuais (LIONÇO, 2009), no campo da ação social, é evidente que esta precisa ter atenção no sistema de saúde abrangente.

A atenção à saúde desse grupo deve considerar tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos e sociais, incluindo políticas públicas de saúde que tenham por objetivo fundamental dar resposta às necessidades de bem-estar da população, visando a ações de promoção, proteção e recuperação da saúde em nível individual e coletivo.

Destaque
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A saúde, vista como um direito, tem como função primordial abarcar a garantia dos direitos humanos da população LGBT, os quais já fazem parte do marco legal internacional.

O SUS (Sistema Único de Saúde) estabelece a saúde como um direito universal, sendo dever do Estado prover o acesso à saúde a todos os cidadãos e cidadãs, reconhecendo as desigualdades existentes no interior da sociedade e criando respostas para minimizá-las. Vamos conferir mais informações sobre o tema a seguir, acompanhe.