Confira a palestra da Dra. Berenice Bento.

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Assista à palestra da professora Dra. Berenice Bento sobre a patologização da Justiça em relação a transexuais e travestis. Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Z6oM-BoUGWo.

É necessário reconhecer que transexuais e travestis vivenciam situações de extrema vulnerabilidade social, e que os agravos decorrentes em relação a seus corpos biológicos ou de nascimento se devem fundamentalmente à omissão ou restrição da ajuda médica atualmente possível em termos biotecnocientíficos.

Isso não somente impede o acesso a um procedimento cirúrgico ou de redução de danos pelo uso de hormônios, como nega o acesso às condições necessárias para a livre expressão da personalidade (VENTURA, 2007).

O desafio da construção de uma política de atenção integral à saúde dessa população, tal como prevê o programa Brasil sem Homofobia, do Governo Federal, implica a complexificação e o alargamento do que se compreende por direitos sexuais e reprodutivos para a efetiva promoção da equidade e universalidade do acesso aos bens e serviços (ARÁN; MURTA; LIONÇO, 2009).

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Leia o artigo “LIONÇO, T. Que direito à saúde para a população GLBT? Considerando Direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos em Busca da Integralidade e da Eqüidade. Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.2, p.11-21, 2008.” em que se problematiza a pertinência de uma política de saúde para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais – GLBT. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v17n2/03.pdf.

Além da negociação dessas alterações das políticas de saúde baseadas na ação do feminismo, dos movimentos gays e lésbicos, há os movimentos de defesa de crianças e adolescentes, conforme veremos a seguir. Clique para seguir adiante.