Tendo como referências os conceitos acima apresentados sobre a compreensão de família enquanto sistema, é interessante aqui resgatar o conceito de Sistema.
O biólogo Ludwig Bertalanfly, conceitua Sistema como:
“um sistema é um todo integrado cujas propriedades não podem ser reduzidas às propriedades das partes, e as propriedades sistêmicas são destruídas quando o sistema é dissecado” (VASCONCELLOS, 2009, p. 200).
Assim, quando pensamos e/ou refletimos sobre a família como sistema, todo o grupo familiar deve ser considerado, pois eles constituem uma trama relacional em constante interação se afetando mutuamente. Sob esse prisma, enquanto princípio de escuta da família, é que deve ser realizada a intervenção.
Neste item, convidamos você para adentrar na família, como um sistema relacional, composta por diferentes subsistemas: conjugal, parental e fraternal, em que cada um de seus membros desempenha diferentes funções e níveis de poder e é capaz de aprender novas habilidades.
Cada membro da família pode pertencer a diferentes subsistemas e em cada um deles aprende novas habilidades e desempenha diferentes funções, de acordo com o papel estabelecido em cada um deles (CERVENY; BERTHOUD; BERGAMI; LUISI, 1997; MINUCHIN, 1990).
A seguir, serão apresentados os diferentes subsistemas (conjugal, paternal e fraternal) e suas principais características.