Estudos apontam que a fragmentação e os processos de trabalho sem a participação dos trabalhadores de saúde e usuários dificultam as relações entre os diferentes trabalhadores dessa área e entre estes e os usuários. Além disso, interferem no trabalho em equipe, assim como no preparo para lidar com as questões sociais e subjetivas presentes nas práticas de atenção à saúde.

O que geralmente ocorre é um atendimento acompanhado de modos de atenção baseados apenas na relação queixa-conduta, tornando automático o contato entre trabalhadores e usuários e fortalecendo a valorização somente na doença. Desse modo, não se estabelece o vínculo com acolhimento, tão fundamental e que permite, efetivamente, a responsabilidade pelas ações de saúde.

Considerando que a pessoa que sofre violência requer uma atenção qualificada, que possibilite uma escuta atenta, com o estabelecimento de vínculo com o profissional, a garantia de defesa de seus direitos, de um atendimento livre de preconceitos, numa abordagem interdisciplinar, ressalta-se a importância de articular ações de enfrentamento da violência com as diretrizes e os dispositivos da humanização.

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Para conhecer detalhadamente as diretrizes e os dispositivos, você pode acessar aqui o Caderno de Textos – Cartilhas da Política Nacional de Humanização.