Nome: Geraldo
Idade: 42 anos
Sexo: Masculino
Peso: 80 kg
Tax: 37,5Cº
4º dia de doença PA: 140x80 mmHg (deitado) e 110x70 mmHg (em ortostatismo).
Hepatomegalia dolorosa
Prova do laço negativa.
Hb: 13,5 Ht: 53% Plaquetas: 90.000
Leucócitos: 2.400
Hemograma pós-fase de expansão: Hb:13,3
Ht: 49%
Discussão do caso
O caso 2 apresenta o Sr. Geraldo que apresentava quadro clínica suspeito dengue, inicialmente classificado como A, mas que evolui com aparecimento de um sinal de alarme importante, a dor abdominal (Quintanilha, 2010; Vita et al., 2009). O Sr. Geraldo é então classificado como C e passa a receber hidratação venosa. O caso discute o volume da hidratação, tanto na fase de expansão (20 ml/kg/h nas primeiras duas horas) quanto na fase de manutenção, na qual o volume precisa ser reduzido para 25 ml/kg em 6 horas e a necessidade de manter hidratação parenteral por pelo menos 48h. Ressalta também a importância do acompanhamento periódico do hematócrito para ajustes do volume de hidratação, evitando-se assim a sobrecarga hídrica que pode resultar em congestão ou a administração insuficiente de líquidos que pode levar à hipotensão ou ao choque.
Referências:
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue : diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
- Quintanilha, ACF. Caracterização clínica e epidemiológica de casos de Dengue internados em Hospital Público de Campo Grande – MS. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste. Faculdade de Medicina Dr Helio Mandetta, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2010.
- Vita, WP, Nicolai, CCA, Azevedo, MB, Souza, MF, Baran, M. Dengue: alertas clínicos e laboratoriais da evolução grave da doença Rev Bras Clin Med, 2009;7:11-14;
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