Diabete Mellitus Tipo II

 

O Diabetes Mellitus tipo II é uma das patologias mais comuns no dia a dia do médico de família. Provavelmente você e seus colegas atendem diariamente usuários com diabetes e alguma de suas complicações, não é?

Sabia que a prevalência na população adulta brasileira varia de 3 a 17%?

Podemos começar identificando quantos diabéticos existem na sua área de abrangência e ver se o número está de acordo com a prevalência nacional.

Se sua equipe já faz uso do PROGRAB, verá que o sistema apresenta o número e a proporção de diabéticos da área de abrangência, além de outras informações.

Então, vamos agora acessar o PROGRAB? Observe os dados.

Outro ponto importante na atenção ao portador de Diabetes Mellitus tipo II é o cálculo do risco que permitirá organizar a assistência desses usuários. Aqueles que têm um risco cardiovascular maior devem ser acompanhados com menor intervalo de tempo, diferente daqueles com menor risco.

Você já sabe como calcular o risco? Dê uma olhada no Manual Prevenção Clínica de Doenças Cardiovasculares.

Quando possível, deve-se utilizar a equação preditiva conhecida como UKPDS Risk Engine, que analisa não apenas os fatores tradicionais (idade, sexo, tabagismo, pressão sistólica e lipídeos), mas também o valor da hemoglobina glicada e a presença de fibrilação atrial.

Saiba mais:

A ferramenta UKPDS Risk Engine pode ser baixada no seguinte endereço:
UKPDS risk engine. Oxford: Churchill Hospital. Disponível em:

Também como referência para esta seção, usaremos o Caderno de Atenção Básica n° 16 e os capítulos 68, 69 e 70 do livro Medicina Ambulatorial. Confira.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Melittus. Brasília, 2006.. (Cadernos de Atenção Básica, 16)

DUNCAN, B. B. et al (Org.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Um dos principais objetivos da assistência aos portadores de Diabetes Mellitus tipo II é prevenir as complicações desta doença.

Tais complicações são responsáveis por muitas internações, mortes e perda da qualidade de vida.

Agora, para aprofundar e contextualizar o aprendizado, usaremos um caso clínico.

A seguir, sintetizamos as "chaves" na assistência clínica ao usuário portador de Diabetes Mellitus tipo II. Confira.

Agora que finalizamos o estudo desta etapa, que aprofundou seu conhecimento e relembrou informações importantes sobre o Diabetes Mellitus tipo II, chegou a hora de fazer a autoavaliação proposta.

Então, bom aprendizado!

Créditos
Reibnitz Júnior, Freitas, Ramos, Tognoli S