A PRÁTICA DO PRINCIPIO DE LONGITUDINALIDADE NO CONTEXTO DE CARÊNCIA DE PROFISSIONAL MÉDICO E ACOLHIMENTO DESQUALIFICADO

Abstract

Este artigo relata um projeto de Saúde no Território do Centro de Saúde Tancredo Neves, em Campinas – SP. Neste Centro de Saúde o atendimento de uma população de cerca de 18000 usuários é realizado por um único médico da família, o que dificulta manutenção da longitudinalidade do cuidado. Dos atributos identificados por Starfield (2005), a longitudinalidade tem sido considerada característica central e exclusiva da APS. Para esta autora, trata-se do acompanhamento do paciente ao longo do tempo por médico generalista ou equipe de APS, para os múltiplos episódios de doença e cuidados preventivos. Considerando os efeitos ocasionados da falta de profissionais em APS e a formação deficiente de alguns profissionais de saúde que atendem em conjunto na área, torna-se oportuno a criação de um projeto de ação. Pretende-se realizar capacitações de profissionais de saúde para um aprimoramento do acolhimento na unidade básica de saúde, a vinda de novos médicos para suprir a carência de profissionais de saúde médicos e o aprofundamento do conhecimento acerca da temática e subsidiação de ações para manter a prática do atendimento contínuo e permanente dos pacientes.