SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - OS EFEITOS DO RETROCESSO NA SAÚDE MENTAL

Abstract

O Suicídio não é uma novidade dos tempos modernos, sendo debatido por diversos estudiosos e pensadores (como Sêneca, Durkheim, Menninger, entre outros) ao longo dos muitos séculos de história humana. Para a Organização Munidal da Saúde - OMS, o suicídio é visto como um sério problema de saúde pública, com uma estimativa de cerca de 800 mil mortes por ano em decorrência de suicídio. Entre jovens, já aparece entre as principais causas de morte no mundo. Quando abordamos academicamente o Suicídio em relação às crianças e adolescentes, devemos considerar que o mesmo deve ser tratado de forma singular, pois estamos a abordar uma amostra populacional que ainda não possui os mesmos recursos psíquicos dos adultos para processar e manejar emoções que muitas vezes os próprios adultos não são capazes de lidar. O autor entende que as grandes problemáticas que envolvem qualquer quadro psiquiátrico defrontam-se com as mesmas falhas em nossa atual conjuntura: a falta de estrutura e a dificuldade logística, o que contribui para o mau prognóstico e consequente aumento no número de casos de suicídio. É esperado que o projeto sirva como iniciativa para a ampliação da relevância perante a opinião pública dos temas em Saúde Mental, como o Suicídio na Infância e Adolescência, de forma que leve conhecimento na forma de psicoeducação para todos os grupos sociais que compõe nossa sociedade. Com isso, busca captar maior atenção por parte de nossos governantes responsáveis pelo investimento em infraestrutura e logística na área da Saúde Mental, assim permitindo um acolhimento e suporte mais efetivos para a população que necessita desses recursos.