DIFICULDADE DE ACESSO AO SERVIÇO DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM SÃO PAULO

Abstract

A partir da experiência do contato com Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Paulo, podemos perceber como a dificuldade de acesso esse serviço pode interferir nos atendimentos dos usuários e qualidade do trabalho dos funcionários, influenciando o que deveria ser a porta de entrada do nosso SUS. Assim, este trabalho tentará mostrar uma intervenção na forma de agendamento de consultas de uma UBS, para tentar mudar as dificuldades apresentadas. Essa nova forma de agendamento das consultas será implementado após conversa com a gerência, usuários e líderes comunitários, onde se definirá uma data-alvo para início intervenção. Nesse modelo, a cada novo dia, 75% das vagas da agenda estarão de modo livre (marcadas no mesmo dia do atendimento) e 25% protegidas (marcadas anteriormente). Assim, o usuário dessa equipe, ao chegar a Unidade, será triado por alguém da sua equipe e será avaliado a necessidade de passar em consulta médica, sendo agendado o horário, segundo as vagas. A princípio, teremos 28 consultas médicas por dia, sendo que destas, 21 serão de vagas abertas e 7 reservadas, com modificações após avaliações rotineiras pela própria equipe Desse modo, espera-se, para uma população de cerca de 3100 pessoas, ter vagas suficientes para atender a todas as demandas, além de melhorar o acesso e aumentar a segurança do usuário em relação ao serviço e a sua satisfação, bem como a dos seus funcionários.