Perfil epidemiológico dos transtornos do humor na população do município de Romelândia

Abstract

Introdução: estudos nacionais e internacionais mostram que a Atenção Primária à saúde (APS) realiza a maioria dos atendimentos com transtornos de humor na população. Mesmo nos países que investem em larga escala em saúde mental, existem lacunas entre a oferta e a demanda por serviços especializados. No Brasil, preconiza-se que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) faça o devido acompanhamento aos pacientes com transtorno de humor e o apoio matricial é uma ferramenta para qualificar esse trabalho. O objetivo do presente estudo foi conhecer o perfil epidemiológico dos transtornos do humor na população do município de Romelândia SC, atendidos pela Unidade Básica de Saúde do município (UPA). Metodologia: durante o ano de 2019 , por meio de atendimentos in loco e coleta de dados do sistema E-SUS e RANG. Resultados Esperados: um total de 723 ( 3.88%) pacientes com alguma demanda de transtorno de humor, consumiu 675 atendimentos nesse período as mulheres apresentam 63.11% dos pacientes. Os diagnósticos mais comuns foram Transtorno de Ansiedade, 5.0% dos pacientes foram encaminhados. Os psicofármacos mais prescritos foram os inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Esta interface representou um acesso eficaz para os pacientes portadores com transtorno de humor de maior gravidade/complexidade abrindo portas para a integralidade da atenção e a interdisciplinaridade no trabalho cotidiano. ( Sendo que foram efetuados 18.616 atendimentos na Unidade Básica de Saúde de Romelândia em 2019).