FICHA TÉCNICA DO RECURSO

PLANO TERAPÊUTICO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS VIVENDO COM HIV DO POLO BASE DE IGUATEMI
A situação de vulnerabilidade das populações indígena, dado as suas condições sócio econômica, o acesso à infraestrutura de modo geral, o acesso a informação, o acesso aos serviços de saúde e o contato com a sociedade envolvente, são porta de entrada para muitas infecções de grande relevância para a saúde pública. A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) assume neste contexto uma posição importante, considerando sua característica de “doença silenciosa” que pode levar muitos anos até a manifestação clínica e a percepção destes povos com relação ao processo de adoecimento, ou seja, o entendimento que o índio tem de doença ser apenas aquelas que percebem manifestações físicas, tais como tosse, dores, emagrecimento, etc, faz com que os acompanhamentos dos casos diagnosticados fiquem prejudicados. Por vezes a adesão ao tratamento ocorre em estágios já avançados, ou seja, já no desenvolvimento da Aids, quando o paciente apresenta níveis de células de defesa CD4 em contagens muito abaixo de 350 células, o que indica que o organismo já está bastante debilitado. Esta situação faz com que tenhamos uma alta taxa de mortalidade por Aids nesta população em um curto espaço de tempo, ou seja, entre o diagnóstico da infecção e a manifestação da doença que é o comprometimento do sistema imunológico do paciente, este espaço acaba sendo mais curto entre os indígenas infectados, que em outros seguimentos da população.
saúde indígena
antígenos HIV
população indígena
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/12131
13/May/2019