Baixa adesão ao aleitamento materno em zona rural de cidade interiorana do Ceará

Abstract

O leite materno é composto por proteínas, lipídios, carboidratos, minerais, vitaminas e água e é considerado o alimento ideal para o bebê em desenvolvimento. A amamentação constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana, especialmente nos primeiros dois anos de vida, porque atende às necessidades metabólicas, imunológicas e nutricionais, além de estimular o vínculo afetivo entre binômio lactante-lactente. O aleitamento materno deve ser iniciado imediatamente após o nascimento, preferencialmente na primeira hora de vida, ainda na sala de parto. As recomendações atualmente vigentes do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria são: o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e o aleitamento materno complementado de seis meses até dois anos de vida. Diante da importância deste tema na saúde pública, este trabalho tem como objetivo abordar as dificuldades de adesão ao aleitamento materno, o que traz diversas complicações para o lactente, no que se refere ao seu crescimento e desenvolvimento. A metodologia consiste em pontuar as principais queixas de gestantes e puérperas acerca das dificuldades em manter o aleitamento materno exclusivo e a partir daí poder traçar metas e planos de intervenção para mudar esse contexto, o que reflete nos resultados e conclusão deste trabalho, de maneira positiva nos índices de adesão ao aleitamento exclusivo, através da desmistificação de falsos entraves à amamentação, apoio psicológico às lactantes, especialmente às primíparas, educação em saúde e orientação, para garantir a manutenção do cuidado.