Planejamento familiar na atenção básica para evitar a gravidez indesejada

Abstract

A gravidez indesejada é um problema social e de saúde pública muito prevalente na população brasileira, principalmente na população de baixa renda. A falta de informação sobre o planejamento familiar, ou até mesmo a construção de mitos sobre o uso de métodos contraceptivos tem gerado um alto índice de gravidez indesejada. A distribuição de métodos contraceptivos é encarregada pela unidade básica de saúde de forma gratuita, toda mulher tem o direito ao planejamento familiar e de conhecer os efeitos dos métodos contraceptivos disponíveis para eleger o método de sua preferencia. O principal objetivo desse trabalho é ampliar o conhecimento da população sobre os métodos de anticoncepção disponíveis pelo SUS, orientar sobre seu uso, seus efeitos e malefícios a fim de ampliar o conhecimento e adoção de algum método de acordo com a escolha da paciente. Por isso foram estudadas 27 gestantes de 13 anos a 35 anos de idade, no qual houve um questionamento sobre o planejamento da gravidez, quantas fizeram realmente um planejamento para estarem grávidas, e quantas simplesmente engravidaram, também foi analisado o ambiente familiar das gestantes, quantas possuíam uma união estável, se o feto era fruto de uma relação sexual casual, estupro, se havia problemas financeiros entre outras razões. Com o projeto de implantação acerca de ampliar o conhecimento da população sobre os métodos contraceptivos ofertados pelo SUS, pretende-se aumentar a adesão das mulheres em idade fértil e evitar as complicações de uma gravidez indesejada. Conhecer a realidade da gestante faz com que o aconselhamento para um entendimento e futura adesão de um método contraceptivo seja muito mais eficaz. Comprovando-se o benefício do projeto, pretende-se estimular a gestão a expandir o projeto para nível municipal.