HIPERTENSÃO ARTERIAL:EXPERIÊNCIAS DE TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO

Abstract

Trata-se de um Projeto de intervenção com o objetivo de qualificar o acompanhamento do paciente hipertenso em uma ESF, no município de Franca. Atualmente, o acompanhamento destes pacientes ocorre por meio de atendimentos individuais e coletivos. Sendo que o atendimento individual ocorre de forma padronizada, de três em três meses, em discordância com o Modelo de atenção a condições crônicas preconizado. Os atendimentos coletivos acontecem mensalmente, no entanto há baixa adesão dos usuários aos encontros. Neste sentido, há a necessidade de construir linhas de cuidado avançando no sentido da integralidade, buscando o diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção de complicações, por meio de Projetos Terapêuticos Individualizados que contribuam para a autonomia dos pacientes, seguindo os preceitos da Universalidade, Equidade e Integralidade do SUS. Os participantes do projeto de intervenção são noventa e sete pacientes hipertensos, convidados a participarem do projeto. Para a estratificação de risco foi utilizada para a escala de Framigham, identificando 23% dos pacientes com alto risco cardiovascular; 36% com médio risco cardiovascular e 41% com baixo risco cardiovascular, norteando as ações e intervenções específicas a serem implementadas para cada nível de gravidade. As ações serão desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, agentes de saúde, recepcionistas e auxiliares de limpeza. Sendo estas voltadas para o acompanhamento longitudinal com foco na promoção de saúde e prevenção de complicações, com atendimentos individuais e coletivos. Espera-se que com a implementação deste Projeto de Intervenção consiga-se qualificar o atendimento aos pacientes hipertensos da referida Unidade de Saúde, melhorias no controle pressórico e perfil lipídico, diminuição da morbimortalidade e das internações por complicações da HAS, redução do número de consultas em pronto-atendimentos e especialidades, fortalecendo o acompanhamento e controle destes pacientes na Atenção Básica.