FICHA TÉCNICA DO RECURSO

HIPOGLICEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2, DA UBS VITORIA REGIA DO MUNICÍPIO DE SOROCABA/SP, NO ANO 2018.
A hipoglicemia é uma das mais frequentes complicações do tratamento da diabetes mellitus (DM), constituindo o principal obstáculo à otimização do controlo glicémico. A hipoglicemia pode ser definida como qualquer episódio em que se regista uma glicemia anormalmente baixa, que expõe o doente a um risco potencial. Atualmente, sugere-se um limiar glicémico de 70mg/dL para a definição de hipoglicemia em doentes diabéticos. Previamente a este valor ser atingido, as respostas da contra-regulação são ativadas, ocorrendo, sequencialmente, diminuição da secreção de insulina, aumento da secreção de glucagon, secreção de epinefrina, norepinefrina e acetilcolina, e, finalmente, de somatotrofina e de cortisol. Na DM, sobretudo tipo 1, estes mecanismos estão alterados: há uma hiperinsulinémia iatrogénica, um défice na secreção do glucagon e, na presença de episódios de hipoglicemia recorrentes, uma secreção deficiente de epinefrina, originando a síndrome clínica de hipoglicemia sem pródromos. A combinação destes três defeitos está na origem da Insuficiência Autonómica Associada à Hipoglicemia (IAAH), e torna o risco de hipoglicemia severa pelo menos 25 vezes superior. A ativação do Sistema Nervoso Autónomo (SNA) e o défice cerebral de glicose irão originar sintomas neurogénicos e neuroglicopénicos. Os pacientes têm de ser orientados sobre a prevenção da hipoglicemia. Devem reconhecer situações que aumentam o risco da hipoglicemia, como jejum para exames ou procedimentos, durante ou após exercício e durante a noite. A hipoglicemia também pode aumentar o risco de acidentes com carro. Por fim, salienta-se a importância de estes pacientes serem treinados a balancear o uso da insulina e a ingestão de carboidratos, levando em consideração a atividade física.

  • DOENÇAS (C )
  • Doenças Nutricionais e Metabólicas (C18 )
  • Doenças Metabólicas (C18.452 )
  • Transtornos do Metabolismo de Glucose (C18.452.394 )
  • DOENÇAS (C )
  • Doenças do Sistema Endócrino (C19 )

  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Técnicas de Pesquisa (E05 )
  • Métodos Epidemiológicos (E05.318 )
  • Coleta de Dados (E05.318.308 )
  • Estatísticas Vitais (E05.318.308.985 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Características da População (N01 )
  • Demografia (N01.224 )
  • Estatísticas Vitais (N01.224.935 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Meio Ambiente e Saúde Pública (N06 )
  • Saúde Pública (N06.850 )
  • Medidas em Epidemiologia (N06.850.505 )
  • Demografia (N06.850.505.400 )
  • Estatísticas Vitais (N06.850.505.400.975 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Meio Ambiente e Saúde Pública (N06 )
  • Saúde Pública (N06.850 )
  • Métodos Epidemiológicos (N06.850.520 )
  • Coleta de Dados (N06.850.520.308 )
  • Estatísticas Vitais (N06.850.520.308.985 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Estudos Populacionais em Saúde Pública (SP3 )
  • Ciências Sociais (SP3.311 )
  • Demografia (SP3.311.300 )
  • Estatísticas Vitais (SP3.311.300.392 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Epidemiologia e Bioestatística (SP5 )
  • Bioestatística (SP5.467 )
  • Estatística como Assunto (SP5.467.413 )
  • Estatísticas Vitais (SP5.467.413.330 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/25832
20/Apr/2022