O IMPACTO DA OBESIDADE PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM USUÁRIOS DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE D, MUNICÍPIO DE POTIM, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL.

Abstract

A obesidade é uma condição médica considerada um dos maiores problemas de saúde na atualidade, pois, a partir dela, é a base para aparição e descompensação de uma alta gama de doenças crônicas, onde damos como maior importância neste estudo a Hipertensão Arterial. A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença crônica onde devido a diversos fenômenos e fatores fazem com que a pressão nas artérias do corpo humano estejam superiores às cifras estabelecidas de 140 mmHg para a pressão sistólica, e como pressão diastólica em 90 mmHg, onde sem um tratamento adequado, podendo originar graves complicações tais como: Acidente Vascular Encefálico (AVE), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca, Retinopatias, entre outras. Durante os meses de junho a novembro de 2018, por um período de 6 meses, foram estudados e identificados na Unidade de Saúde da Família Equipe D no município de Potim, Estado de São Paulo, um número de 15,97% da população assistida diagnosticada de Hipertensão Arterial Sistêmica, sendo acompanhados no programa “Hiperdia”, com 4,34% sendo novos casos nestes 6 meses de estudo na unidade. O mais preocupante é que 67,57% de todos os hipertensos identificados apresentavam um Índice de Massa Corporal (IMC) maior de 25 kg/m², tendo como um fator importante para a descompensação da hipertensão arterial, dificultando de maneira significativa ao tratamento, e a compensação desta doença. Devido a um alto número de pacientes com excesso de peso e obesos, além do diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, foi estabelecido junto a equipe de saúde da família, o Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e uma equipe inter-setorial de profissionais no município (CAS São Geraldo), um plano de ação cujo objetivo seria uma orientação dietética restrita, hiposódica e hipocalórica, atividades físicas aeróbicas e a realização de controles e mapeamento das cifras pressóricas e do peso corporal, observando assim uma queda ao número de descompensações e complicações originadas pela hipertensão arterial, diminuindo o risco em adoecimento, satisfazendo e melhorando a qualidade de vida destes usuários.