EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA NO COMBATE À SÍFILIS.

Abstract

Sabe-se que a sífilis possui, dentre as doenças sexualmente transmissíveis as maiores taxas de transmissão vertical e que apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizar testes diagnósticos e o tratamento para sífilis, sua incidência tem aumentado no Brasil, diferentemente da redução observada em outros países. A sífilis é considerada um grave problema de saúde pública. A transmissão da sífilis é predominantemente sexual, sendo menos frequente a transmissão parenteral e vertical, desta forma, é comum em indivíduos que estão presentes na população de risco, composta por aqueles que utilizam álcool e drogas ilícitas, principalmente as drogas injetáveis, aqueles que fazem uso inconsistente de preservativos, que possuem múltiplos parceiros sexuais, indivíduos com baixa renda e baixo nível de escolaridade, profissionais do sexo e pessoas em situação de rua. Por isto, a OMS recomenda a realização de triagem para a sífilis, com objetivo de reduzir a morbilidade e mortalidade associada a infecções não tratadas e a implementação de estratégias eficazes para o diagnóstico, como a introdução de testes rápidos, poderia melhorar a captação, a acessibilidade, a retenção e adesão do usuário da unidade de saúde. Por isto, este trabalho objetiva realizar ação de educação em saúde com os usuários da Unidade Básica de Saúde Vila Anastácio, do Bairro Lapa de Baixo da Cidade de São Paulo-SP, com vistas a reduzir os indíces de sífilis na região, através de atividades educativas, orientações, plantões de tira-dúvidas, reuniões periódicas e classificação dos usuários. Com isto, espera-se realizar ações de prevenção, ampliar a assistência clínica, laboratorial e farmacêutica, aprimorar a captação precoce dos casos de sífilis, realizar tratamento adequado aos casos positivos de sífilis, diminuir a transmissão vertical da sífilis e ampliar as ações vigilância epidemiológica da sífilis.