FICHA TÉCNICA DO RECURSO

PROJETO DE INTERVENÇÃO À FEBRE AMARELA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS-SP.
   O Projeto de intervenção foi desenvolvido com a intenção de prevenir e orientar sobre a Febre Amarela no município de Campinas, trazendo um pouco do histórico da doença que afetou a cidade com uma drástica epidemia ainda no século XIX, onde trouxe desespero e aflição aos moradores com medo do surto da doença.    Causada por um vírus do gênero Flavivirus da família Flaviviridae, a febre amarela é uma doença infecciosa e não contagiosa. É uma doença que se origina nas áreas de florestas tropicais da América do Sul e da África e pode ocorrer em forma de surtos e epidemias com grande impacto na saúde pública.    A Febre amarela se divide em duas formas, urbana e rural.  Os sintomas das duas são praticamente iguais, a forma urbana desde o início do século XX, foi praticamente erradicada.    Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, no ano de 2017, até fevereiro, houve 1170 casos suspeitos de Febre amarela, mas apenas 230 foram confirmados e destes 4 foram no estado de São Paulo. Dos casos suspeitos em sua maioria foram em pessoas dos sexo masculino que geralmente ficaram em áreas de situação de risco. Dos casos notificados 79 vieram a óbitos.    O que difere a Febre amarela rural para a urbana é apenas os transmissores na rural o principal responsável pela transmissão é o mosquito é Haemagogus e do gênero Sabethes. Já  a transmissão urbana acontece pela picada do mosquito Aedes aegypti (o mesmo que transmite a dengue).  A contração da doença se dá pela picada de um mosquito infectado pelo vírus. Os casos que mais acontecem são com pessoas que nunca tiveram a doença ou não são vacinadas por isso a importância de se alertar na prevenção e vacinação contra a Febre amarela.    A vacina contra a febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados da linhagem 17D, cultivados em ovos embrionados de galinha. No Brasil utiliza a vacina produzida na fundação Osvaldo Cruz Bio-Manguinhos.    A Febre amarela silvestre pode ser desenvolvida em macacos de forma inaparente, ele não transmite a doença para os humanos assim como os homens não transmite a ninguém, mas os macacos tem quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos.  Só se é infectado pela doença pela picado do mosquito.
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/25987
20/Apr/2022