PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE CIDADE KENNEDY

Abstract

Existem três tipos de gestação que requerem atenção redobrada, devido a possibilidade de ocorrência de agravos à saúde da mãe e do filho: a gestação não planejada, a gestação indesejada e a gestação inoportuna. A gravidez não planejada ocorre de forma não programada pelo casal ou, pelo menos, pela mulher. Podendo ser indesejada, quando se opõe aos desejos e às expectativas do casal, ou inoportuna, quando ocorre em um momento considerado desfavorável como, por exemplo, na adolescência (Priestch et al. 2011). Nesse sentido o Planejamento Familiar tem o papel indispensável de assegurar o direito de ter ou não filhos. O Ministério da Saúde preconiza que as ações do Planejamento Familiar na atenção básica, tenham uma abordagem pedagógica centrada no indivíduo e que considerem seu conhecimento e experiência. De modo a estimular a construção autônoma e consciente sobre sua saúde reprodutiva, contracepção e concepção (BRASIL, 2013). O diagnóstico situacional realizado pela equipe da UBS Cidade Kennedy identificou que dos usuários em idade fértil, menos de 1% realizam o planejamento familiar e todos já possuem filhos, o que reflete em 80% de gestações não planejadas, sendo que dessas 50% são inapropriadas e/ou indesejadas. Diante dessas problemáticas e potencialidades de intervenção serão realizadas ações de educação em saúde que contemplem tanto homens quanto mulheres, tornando-os agentes ativos de todo processo de planejamento familiar e que busquem formar o pensamento reflexivo, autônomo e consciente dos usuários da UBS, sobre ter ou não filhos.