FICHA TÉCNICA DO RECURSO

ORGANIZAÇÃO DA AGENDA MÉDICA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
A Atenção Básica diz respeito ao primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, de caráter individual e coletivo e voltadas para a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. A ESF é uma ação implantada pelo Ministério da Saúde em 1994, com o objetivo de reorganizar a Atenção Básica de acordo com os preceitos do SUS, representa uma concepção de saúde centrada na promoção da qualidade de vida, plenamente sintonizada com os principios da universalidade, equÌ idade e integralidade das açoÌ es. Destaca-se, também, a nova concepção de vínculo entre a equipe de saúde, permitindo maior diversidade de ações baseada na interdisciplinaridade, estimulando a comunicação horizontal entre os componentes da equipe. O maior desafio encontrado na UBS Figueiras/São Sebastião é a alta demanda e o número de equipes abaixo do necessário, reflexo da falta de conhecimento sobre a área de abrangência até mesmo pela secretaria de saúde. Outro problema importante é falsa ideia de que quanto mais atendimentos forem realizados no dia, melhor o serviço, resultando em uma agenda superlotada, com pouco tempo de atendimento, sem a possibilidade de demanda espontânea, visitas domiciliares, criação de grupos de prevenção à saúde, reuniões de equipe e educação continuada. Com esse trabalho, podemos ver que com a organização da agenda é possível que todos os objetivos da ESF sejam minimamente alcançados – “Quando as atividades saÌ o distribuiÌ das com equiliÌ brio, de uma maneira organizada, o tempo seraÌ mais produtivo”. A proposta desse projeto é de implantar de maneira gradual, uma agenda proposta pelo CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Espera-se assim pormover uma agenda com espaço semanal para discussões de temas relevantes para o melhor atendimento e funcionamento da unidade. Membros da equipe com maior conhecimento dos Princípios da Atenção Primária, término do cadastramento com conhecimento da real situação do território para a partir daí elaborar projetos de intervenção centrada nas principais problemas identificados a fim de criar espaços na agenda para prevenção e cuidado centrado nas pessoas, elaborar uma forma de organização e articulação entre os recursos físicos, humanos e tecnológicos disponíveis, sendo não apenas focado na necessidade da reorientação do modelo assistencial, mas também direcionar para a reorganização contemplando as deficiências vivenciadas, diminuição da demanda no Hospital secundário em 60% ao final de um ano e definição e pactuação de metas e avaliação dos resultados alcançados.

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Instituições de Saúde, Recursos Humanos e Serviços (N02 )
  • Serviços de Saúde (N02.421 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Atenção à Saúde (SP2 )
  • Serviços de Saúde (SP2.840 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Atenção à Saúde (SP2 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Direito Sanitário (SP9 )
  • Controle Social Formal (SP9.242 )
  • Direitos Humanos (SP9.242.315 )
  • Direitos do Paciente (SP9.242.315.395 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Organização e Administração (N04.452 )

https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/26305
25/Apr/2022