FICHA TÉCNICA DO RECURSO

ESTÍMULO AO USO CORRETO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
A gravidez não planejada pode ser considerada como um problema de saúde pública enfrentado por diversos países no mundo, e é resultante de vários fatores, dentre eles destacam-se a falta de informações, dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, uso inadequado dos mesmos, descontinuidade na oferta do contraceptivo e efeitos colaterais adversos que levam ao abandono e ao limite de eficácia. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é reunir informações recentes e relevantes no âmbito da prevenção da gravidez não planejada, para que o mesmo sirva como elemento norteador no desenvolvimento de projetos que visam promover a saúde da mulher de forma integrativa. Segundo dados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) publicados no ano de 2008, o primeiro fato a se destacar é que 28,2% dos nascimentos ocorridos nos últimos cinco anos não foram planejados para aquele momento e 17,6% foram indesejados. Já os métodos contraceptivos mais conhecidos entre as mulheres são: camisinha masculina (99,8%), pílula (99,6%) e injeção (95,7%) e o percentual de mulheres declaradas unidas e que usam algum método é extremamente alto, alcançando mais de 80%. Entre as sexualmente ativas, o percentual encontrado foi de 75,2%. Os métodos anticoncepcionais atualmente disponíveis são diversos e possuem características próprias de indicações, contraindicações, riscos e efeitos colaterais. Cabe aos profissionais da saúde que atuam diretamente com a saúde da mulher conhecerem os métodos e estarem preparados para orientação e aconselhamento sobre o método contraceptivo adequado para uma dada usuária, além de acompanhamento relacionado às IST’s e formas de prevenção e contagio. Como estratégias sugere-se a criação de grupos multidisciplinares com o intuito de assistir e acompanhar a população de risco para gravidez não planejada ou indesejada, além da transmissão de IST, é uma estratégia que eleva a qualidade da assistência e possibilita o alcance de melhores resultados nos tratamentos. Outra ação sugerida é implementar a educação sexual nas escolas públicas, desde o ensino fundamental até o ensino médio. Logicamente respeitando o estágio maturacional dos estudantes e adaptando a linguagem e estrutura das aulas para facilitar a compreensão e a aquisição dos conhecimentos. Espera-se, com as ações educativas voltadas à prática sexual segura, entregar informações e promover trocas de experiência que esclarecem dúvidas e quebram a barreira da timidez de alguns alunos em perguntar e buscar informações. Já a intervenção em planejamento familiar nas comunidades carentes resulta na redução do número de gestações não planejadas e todas suas consequências.


  • ANTROPOLOGIA, EDUCAÇÃO, SOCIOLOGIA E FENÔMENOS SOCIAIS (I )
  • Educação (I02 )
  • Educação não Profissionalizante (I02.233 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Instituições de Saúde, Recursos Humanos e Serviços (N02 )
  • Serviços de Saúde (N02.421 )
  • Serviços Preventivos de Saúde (N02.421.726 )



  • FENÔMENOS E PROCESSOS (G )
  • Fenômenos Fisiológicos Reprodutivos e Urinários (G08 )
  • Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos (G08.686 )
  • Reprodução (G08.686.784 )
  • Gravidez (G08.686.784.769 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/26458
25/Apr/2022