PROJETO DE INTERVENÇÃO: UM OLHAR PARA O ACOLHIMENTO

Abstract

A Atenção Básica é a principal porta de entrada e o centro articulador do acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às Redes de Atenção à Saúde, orientada pelos princípios da acessibilidade, coordenação do cuidado, vínculo, continuidade e integralidade. Para atender esses princípios, a Atenção Básica desenvolve programas e ações, considerando a diversidade das necessidades de saúde dos usuários. As Unidades Básicas de Saúde (UBS), que são as principais estruturas físicas da Atenção Básica, são instaladas próximas da vida dos usuários, desempenhando um papel central na garantia de acesso a uma saúde de qualidade. Para se ter um bom acompanhamento e cuidado a saúde do paciente, é importante que seja respeitado o acesso do paciente a agenda e a continuidade do cuidado a saúde desse paciente, contudo, acontecem muitas fragilidades no processo, devido ao alto número de demandas, dificuldade da equipe em triar pacientes, e agendas lotadas, além de dificuldade no agendamento dos retornos, causando uma fragilidade nos atendimentos do cuidado continuado. Esse projeto vem com o intuito de fazer com que a equipe reflita sobre a necessidade de entendimento do que é o acolhimento e como é importante que se tenha uma organização e planejamento do processo de trabalho para melhorar e qualificar o acesso do usuário ao serviço de saúde. Ao passar para a equipe as necessidades sobre os atendimentos, decidiu-se uma reorganização da agenda de atendimento. Com esse projeto será possível que as agendas tenham horários livres para a demanda do dia pré selecionados, com consultas de hiperdia pré agendada durante todo o ano, o que garantirá o retorno desses pacientes. Com o grupo de Saúde Mental que acontecerá quinzenalmente, será possível uma maior compreensão da demanda dos pacientes e poderá ser atualizado receitas, sem a necessidade das consultas o que resultará em horários de agenda para outras demandas. Além disso, espera-se ter horários reservados para retornos que forem urgentes e agendados já no término da consulta. Assim, será mantido um cuidado continuado e, consequentemente, garantir um controle maior das comorbidades dos pacientes, diminuindo a demanda dos acolhimentos, visto que menos pacientes irão descompensar.