AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Abstract

A sífilis é uma doença infecciosa e sistêmica, de abrangência mundial e evolução crônica. Segundo a OMS, há cerca de 6 mil casos novos de Sífilis diagnosticada a cada ano. Em 2016 havia uma estimativa de 661 mil casos de Sífilis congênita no mundo, responsável por 200 mil natimortos e mortes neonatais. De acordo com a portaria nº 221, de 17 de abril de 2008 do Ministério da Saúde, a sífilis é uma das Condições Sensíveis à Atenção primária e o número de casos tanto de sífilis adquirida, como em gestantes e neonatal vem aumentando em grande escala nos últimos anos. Indicadores sugerem a baixa qualidade do pré-natal e o desinteresse por parte dos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico e ao tratamento da doença. Além disso, ficou evidenciada a falta de conhecimento e familiaridade com relação aos protocolos preconizados para controle da sífilis e dificuldade na abordagem de infecções sexualmente transmissíveis (IST), demonstrando a importância de capacitação e educação continuada para melhoria da assistência, uma vez que estes mesmos protocolos sofrem mudanças constantes.