ATENTADO CONTRA A PRÓPRIA VIDA E A SAÚDE MENTAL

Abstract

Observando as tendências e números sobre saúde mental e transtornos mentais em algumas áreas da grande São Paulo, foi identificado, um aumento no número de suicídios nas últimas décadas. Levantando a questão sobre o porquê, se definiu a hipótese de que pode haver problemas de educação e promoção que afetam diretamente os pacientes, que não estão recebendo informações adequadas, oportunas ou fáceis de entender, sobre prevenção e tratamento da doença, ou se eles sim estão recebendo essas informações, porém existe outra barreira que impede que sejam adquiridas adequadamente. Utilizando como estratégia a implementação de ações de comunicação condizentes com a era digital, propõe-se o desenho de um plano de educação e promoção em saúde mental com foco na internet e nas redes sociais, como primeiro ponto de contato e informações entre paciente e um profissional de saúde. Deve ficar claro que, após esse plano de ação digital, ele deve ser acompanhado por métodos tradicionais e presenciais. Mas o primeiro passo a ser dado por um paciente em saúde mental é geralmente o mais difícil devido à percepção social negativa da doença e aos tabus relacionados, nos quais o paciente tem medo, vergonha ou até mesmo nega sua situação. É por isso que muitas vezes os pacientes não buscam assistência nos pontos de saúde, deixando sua doença sem tratamento e piorando a cada dia, afetando não apenas sua saúde pessoal, mas também o ambiente familiar e seu círculo social.